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Com alta demanda, mais um hospital privado de Curitiba restringe atendimento

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(Foto: Geraldo Bubniak/AEN) foto ilustrativa

Mais um hospital privado de Curitiba anunciou nesta quinta (19) que alcançou a capacidade máxima do Pronto Atendimento. Desta vez foi o hospital Marcelino Champagnat que restringiu o atendimento para casos de Covid. “O Hospital Marcelino Champagnat informa que o Pronto Atendimento para casos de covid-19 está atendendo com restrições nesta quinta-feira (19). O avanço da vacinação tem ajudado na queda no número de mortes, mas ainda é preciso manter os cuidados com a doença, como distanciamento, uso de máscaras e higienização constante das mãos com álcool em gel”, informou o hospital, em nota.

Na quarta (18), o Hospital Nossa Senhora das Graças (HSGN) , também lotado, anunciou restrição de atendimento no Pronto Atendimento, atendendo somente casos graves.  Em nota encaminhada à redação do Bem Paraná, o hospital esclareceu que desde o início da pandemia, o pronto-atendimento do HNSG está funcionando de forma ininterrupta apenas com restrição de atendimento quando o Hospital atinge a sua capacidade máxima:  “Desde julho desse ano, o pronto-atendimento adulto está com restrição de atendimento, priorizando os atendimentos de pacientes com os quadros clínicos mais graves. Isso devido ao plano de contingência da instituição aplicado quando o hospital atinge a sua capacidade máxima, que não se refere a apenas casos Covid. Para atendimento de pacientes Covid no HNSG, há uma unidade exclusiva independente dos demais leitos destinados para as demais clinicas médicas”.

SUS

O Complexo formado pelo Hospital do Idosos, Hospital Vitória, Upa Boqueirão, UPA Tatuquara e Vitor Ferreira Amaral, em Curitiba, estava com 100% de taxa de ocupação nos leitos de enfermaria Covid/SUS, de acordo com balanço publicado às 11 horas desta quinta pela secretaria de Estado de Saúde (Sesa). Uma situação melhor que quarta (18), quando três hospitais estavam nesta situação.  Quanto às UTIs Covid pelo SUS, apenas o Hospital São Sebastião, na Lapa, estava, sem vagas. A  situação tem piorado nos últimos dias, como revelou reportagem publicada no Bem Paraná na última segunda-feira (16). Até domingo (15) quase 77% dos leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estavam ocupados na Grande Curitiba, registrando-se o maior número de pessoas demandando cuidados intensivos em quase um mês.

Bandeira amarela continua

Apesar do aumento da demanda nos hospitais, a Prefeitura de Curitiba não só prorrogou a bandeira amarela até o dia 1 de setembro, como liberou público limitado para eventos esportivos.  Será permitido público nos eventos esportivos, com limitação máxima de cinco mil pessoas, desde que respeitada a ocupação de 20% da capacidade do local. Para participar será necessário apresentar exame RT-PCR ou antígeno para detecção do novo coronavírus de amostra coletada em até 48 horas antes da data do evento, com resultado negativo. Também não será permitida a comercialização e o consumo de alimentos e bebidas alcóolicas no local. A segunda mudança estipulada é a permissão de venda de produtos em tabacarias, mas a proibição de consumo no local continua vigente.

 

Com Bem Paraná

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