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Coronavírus: Paraná registra média móvel de 1.671 casos e 45 mortes entre 11 e 17 de julho

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(Foto: Divulgação)

O Paraná registrou aumento na média móvel de casos e mortes, de acordo com levantamento feito pelo G1 com dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Na sexta-feira (17), o estado registou média de 1.671 casos e 45 mortes.

A média móvel é calculada pela soma do número de mortes ou casos dos últimos sete dias, dividido por sete. O cálculo é chamado de móvel porque é atualizado diariamente. Esta é a melhor maneira de acompanhar o comportamento da pandemia, segundo especialistas.

De acordo com os dados, o Paraná registrou aumento de 25% na média móvel de casos, em comparação com os números de 14 dias atrás. Em relação às mortes, a alta foi de 67%.

O G1 leva em consideração os dados por dia de divulgação da Sesa.

Na sexta-feira, o Paraná ultrapassou a marca dos 50 mil casos de Covid-19, com 1.273 mortes provocadas pela doença. O estado contabilizou mais 1.900 diagnósticos e 46 óbitos em um dia.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr, afirma que o Paraná possui atualmente uma curva ascendente. Segundo ela, é importante que as pessoas pensem coletivamente neste momento. “O pico depende do comportamento das pessoas. O comportamento, hoje, vai se refletir em duas ou três semanas”, explicou.

Aceleração da curva
Os professores Camila Marinelli Martins e Carlos Eduardo Coradassi, doutores em epidemiologia, integram um grupo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) que estuda dados da Covid-19.

Um estudo divulgado pelo grupo sugeriu que Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, vive o pico da pandemia entre os dias 13 e 24 de julho.

Em relação aos dados estaduais, a professora Camila Marinelli Martins explica que o cenário mostra um aceleração tardia na curva de casos, mas que já era esperada.

“Os casos levaram um pouco mais de tempo para acontecer. Como demorou um pouco, as pessoas se sentiram levemente confortáveis, ficaram com uma sensação de que aqui estava diferente do resto, na verdade não estava”, afirmou.

O professor Carlos Eduardo Coradassi também afirma que o aumento de casos pode estar ligado com o relaxamento de medidas restritivas que foram impostas no começo da pandemia.

“A flexibilização das medidas nos últimos tempos também proporciona essa curva mais ascendente. A partir do momento que você restringe mais a circulação de pessoas, você impede que esse platô se estabeleça”, disse.

Além disso, o professor indica outro ponto no aumento do número de casos, que também pode estar relacionado na realização de mais testes de coronavírus.

 

Com G1

 

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