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Apreensão de contrabando pela RF cai 3,5% no 1º semestre

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A Secretaria da Receita Federal apreendeu, no primeiro semestre deste ano, R$ 738 milhões em mercadorias e veículos frutos de contrabando ou fraude em suas aduanas (portos, aeroportos e unidades de fronteira terrestre), informou o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais do Fisco, Ernani Checcucci.

O recuo acontece após as apreensões terem batido recorde no ano passado. Checcucci informou que o número de operações do órgão cresceu 14% no primeiro semestre deste ano, com presença maior nas fronteiras, mas acrescentou que “isso não se traduz necessariamente em valores [apreendidos]”.

“Essa queda do valor de apreensões pode acontecer por uma série de fatores. Com a alta do dólar,  por exemplo, os produtos internacionais ficam mais caros e deixam de ser mais atrativos frente à produção nacional. O produto [com o dólar mais alto] não é tão atrativo quanto era no ano anterior (…) Essa queda das apreensões pode decorrer do efeito câmbio e do risco maior, por conta das operações nas fronteiras”, avaliou o subsecretário.

Os números oficiais mostram que houve queda nas apreensões de veículos da ordem de 34,4%, para R$ 59 milhões, no primeiro semestre deste ano. No ano passado, as apreensões de veículos tiveram alta de 40%, para R$ 147 milhões, assegurando o resultado recorde registrado em 2013.

Além disso, as apreensões de armas e munições tiveram queda de 16% no primeiro semestre, para R$ 127 mil. Também recuaram as apreensões de bebidas, sem contar alcóolicas (-82%, para R$ 1,12 milhão), eletrônicos (-42%, para R$ 42,6 milhões) e bens de informática (-19,5%, para R$ 16,7 milhões).

Outros itens cuja apreensão teve queda nos seis primeiros meses deste ano foram: óculos de sol (-26,1%, para R$ 23,89 milhões), perfumes (-4%, para R$ 5,3 milhões), relógios (-59%, para R$ 21,2 milhões), vestuário (-40,5%, para R$ 28 milhões) e tecidos (-92,9%, para R$ 121 mil).

Por outro lado, os números da Receita Federal mostram crescimento nas apreensões de bebidas alcoólicas (+5,4%, para R$ 4,15 milhões), brinquedos (+54%, para R$ 14,96 milhões), canetas (+36,1%, para R$ 1,39 milhão), cigarros (+103%, para R$ 124 milhões) e medicamentos (+102%, para R$ 7,89 milhões).

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