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Policial Que confusão!

Casal embriagado dá trabalho à PM em Guaíra; por fim, marido desiste de denunciar esposa

Na ocorrência, policial foi mordido por cachorro que pertencia à mulher abordada

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(Foto: Divulgação)

Na noite de sexta-feira (07), por volta das 22h50, a Polícia Militar (PM) de Guaíra deslocou uma equipe para prestar atendimento a um caso de ameaça envolvendo um casal. As informações foram repassadas via 190 e a ocorrência foi registrada na Rua Cinco. No local, a equipe policial foi abordada pelo solicitante, que segurava uma lata de cerveja da marca Schin e apresentava sinas de embriaguez. À PM, ele disse que a esposa dele estava descontrolada em casa, embriagada e “em surto”, quebrando todos os pertences do casal e ameaçando-o.

De acordo com o relatório policial, a esposa do noticiante também apresentava sinais de embriaguez, tais como nervosismo, fala desconexa, babando e mudando versões sobre o motivo de estar agressiva. Conforme a PM, foi possível constatar que a mulher falava da própria sogra, afirmando que teria sido agredida por ela com um tapa no rosto e, por isso, “mataria a sogra”.

Durante o atendimento, o solicitante por diversas vezes interferiu e atrapalhou o serviço policial. Diante do estado de agressividade da mulher, foi solicitado apoio de uma equipe do SAMU, que, por não ter nenhuma esquipe na cidade, demoraria 40 minutos para chegar. Na sequência, a equipe solicitou apoio de uma equipe do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron).

Nesse meio tempo, a esposa do noticiante teria saído correndo da residência com um pedaço de pau, sendo necessáro utilizar força moderada para contenção. Enquanto ela era contida, um cachorro da cor preta, de propriedade da mulher, teria investido contra os policiais, mordendo a bota de um dos agentes no calcanhar. Para defesa, o PM precisou chutar o animal, que fugiu.

Posteriormente, os policiais algemaram a mulher e a levaram à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) devido ao estado alterado. Enquanto ela era colocada no banco de passageiro da viatura, o solicitante tentou impedir, dizendo que “não podiam levar a esposa dele algemada” e posicionando-se em frente a viatura para que não deixassem o local.

Em dado momento, a equipe solicitou o telefone do solicitante, que deixou a frente da viatura e possibilitou, assim, que os policiais deixassem o local. No deslocamento até a UPA, os agentes de segurança encontraram a ambulância do Samu, mas concluíram o transporte da mulher até o estabelecimento de saúde, que estava perto. A mulher foi se acalmando aos poucos e foi liberada das algemas para receber atendimento médico.

O denunciante, por sua vez, compareceu à UPA para informar aos policiais que não desejava registrar nada contra sua esposa. Orientados pela Polícia Civil, os policiais registraram um boletim de ocorrência e encaminharam o registro do caso à delegacia.

O Presente com PM

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