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Policial Trânsito

Cruzamento da Maripá com a Pernambuco é o campeão de acidentes em Marechal Rondon

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Esquina da Avenida Maripá com a Rua Pernambuco fica no centro rondonense: palco de cinco acidentes em 2020 (Foto: Joni Lang/OP)

O cruzamento da Avenida Maripá com a Rua Pernambuco foi o local de maior número de acidentes de trânsito em Marechal Cândido Rondon no ano passado. Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro o local foi palco de cinco ocorrências. Os números não são expressivos, mas praticamente todos os acidentes atendidos pela equipe do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) do Corpo de Bombeiros têm ao menos uma vítima, independente da intensidade do ferimento. É o que salienta o sub-comandante do Corpo de Bombeiros, tenente Lucas Schlögl.

Na sequência aparecem empatados como palco de quatro acidentes cada a esquina das avenidas Maripá e Rio Grande do Sul, no centro da cidade, onde o movimento comercial é bastante intenso, e a rotatória da BR-163 com a Avenida Rio Grande do Sul, próximo do portal.

“Muitos acidentes são registrados ao longo da Avenida Maripá e em seus cruzamentos, pois os maiores fluxos de veículos se dão pelas avenidas Maripá e Rio Grande do Sul. A Avenida Maripá possui muitos cruzamentos e os veículos transitam com velocidade que varia de constante a alta, bem como nos horários de pico fica muito movimentada”, expõe Schlögl ao O Presente.

Já a Rio Grande do Sul, pontua ele, é mais espaçosa e hoje tem menos cruzamentos, pois vários deles foram fechados, de modo que o condutor se obriga a andar mais na via e dobrar nas rotatórias. “No portal também acontecem acidentes motivados por velocidade alta e devido ao grande fluxo de veículos de todos os tipos e transeuntes”, comenta o sub-comandante do Corpo de Bombeiros. “Lembramos às pessoas que em caso de acidentes com feridos acionem o Siate via 193”, orienta.

 

Sub-comandante do Corpo de Bombeiros de Marechal Rondon, tenente Lucas Schlögl: “Muitos acidentes envolvem motocicletas, que são mais ágeis no trânsito. E Marechal Rondon tem a especificidade do grande contingente de bicicletas, então há atropelamentos de ciclistas e colisões entre bicicletas” (Foto: Divulgação)

 

REDUÇÃO

No que se refere ao número de acidentes de trânsito no perímetro urbano, Schlögl destaca que houve redução na média de 8% de 2019 para 2020, com números passando de 399 para 364 de um ano para o outro.

“Essa diminuição se deve ao isolamento social, que fez com que as pessoas ficassem mais em casa. Isso impactou diretamente nos acidentes de trânsito. Destaco que o próprio governo colocou restrições visando diminuir ocorrências no trânsito com o objetivo de reduzir os leitos ocupados por acidentados”, frisa.

Ele ressalta que todas as ocorrências de trânsito atendidas pela equipe do Siate possuem vítimas, das quais algumas são liberadas no local por terem lesões ou escoriações. “Mas a grande maioria das pessoas são encaminhadas ao hospital”, pontua.

Em relação aos tipos de acidentes, o sub-comandante do Corpo de Bombeiros menciona que colisões, quedas de veículos e atropelamentos são mais comuns. “Isso porque ocorrem muitos acidentes com motocicletas, então há muita queda, colisões entre motos e automóveis, além de atropelamentos, uma vez que as motos são ágeis no trânsito. E Marechal Rondon tem a especificidade do grande contingente de bicicletas, então há atropelamentos de ciclistas e colisões entre bicicletas”, salienta.

 

Avenidas Rio Grande do Sul e Maripá: rotatória possibilita mais segurança aos condutores, mas ainda há vários acidentes no local (Foto: Joni Lang/OP)

 

Grande movimento na BR-163, seja de automóveis, caminhões e motocicletas, contribui para o registro de ocorrências também na Avenida Rio Grande do Sul (Foto: Joni Lang/OP)

 

PRINCIPAIS VEÍCULOS

Os principais veículos envolvidos em acidentes na sede municipal são motocicletas, automóveis e bicicletas, informa ele, geralmente devido à falta de atenção no trânsito, além do excesso de velocidade. “Motos andam com mais velocidade e isso gera muitos acidentes, além da falta de direção defensiva. Bicicletas geralmente andam na contramão ou com uma pessoa no guidão, o que dificulta a locomoção. Ao cruzar uma via o condutor por vezes não olha para os dois lados, e nas motos isso também acontece”, observa.

Schlögl lembra que há muitos “pontos cegos” em caminhões e veículos, o que, segundo ele, dificulta os motoristas de enxergarem ciclistas ou motociclistas. “Nossa orientação é tentar sempre se manter visível para o motorista saber que enxerga todo o trânsito. Também é importante trabalhar com direção defensiva para evitar acidentes”, conclui.

 

(Foto: Arte/OP)  

 

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