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Polícia Civil conclui inquérito do Caso Tayná

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Reprodução/Internet
Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, foi violentada e
assassinada por funcionários de um parque de diversões
em Colombo

O delegado Fábio Amaro, titular da Delegacia de Pinhais, que está respondendo pela Delegacia do Alto Maracanã, terminou o inquérito envolvendo a morte da menina Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, no bairro São Dimas, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba.

O inquérito que foi entregue na sexta-feira (05) ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, concluiu que os quatro homens presos anteriormente são os responsáveis pela violência sexual e assassinato da garota. 

Adriano Batista, de 23 anos, Sérgio Amorin da Silva Filho, de 22 anos, e Paulo Henrique Camargo Cunha, de 25 anos, mataram a menina após terem mantido relações sexuais à força com ela. Ezequiel Batista, de 22 anos, irmão de Adriano, também está preso por ter acompanhado tudo que ocorreu de maneira muito próxima e nada ter feito para evitar. 

Amaro explicou que já teve acesso às informações colhida pela Polícia Científica que batem exatamente coma versão dada pelos presos sobre tudo que ocorreu na noite do dia 25 de junho. 

“Ela foi morta por asfixia mecânica. Quando isso acontece, o corpo dá alguns sinais, num deles surgiu um bolo fecal, onde foi comprovada a presença de sêmen. Resta apenas definir via teste de DNA de qual dos marginais é esse material. Dois deles confessaram ter mantido relação com a garota”, contou Amaro. 

O delegado salientou que após o primeiro depoimento, antes do corpo ser encontrado, os marginais prestaram outro, bem mais detalhado, e que essas informações se compradas com o que já há de resultados de exames técnicos não coloca dúvidas de que foram eles os assassinos.

“Ela levou um soco na cabeça quando foi rendida próxima ao parque onde eles trabalhavam. O exame da Polícia Científica comprovou a existência de uma hemorragia no crânio, não suficiente para matar. Ela foi esganada com o cadarço da bota direita. Eles confessaram isso e no corpo foi encontrado o cadarço. No segundo depoimento, eles informaram que a menina vestia calcinha branca e sutiã num tom alaranjado claro. Exatamente como ela foi achada”, explicou. 

Crime 

Segundo Amaro, no segundo depoimento os marginais contaram detalhadamente como aconteceu a barbárie. Eles sabiam que a menina costumava passar por aquele caminho diariamente entre 17 horas e 17h30 e voltar entre 20h30 e 21 horas. Segundo o policial, os criminosos disseram que arquitetaram o plano para violentá-la. 

“A intenção deles era encobrir o crime sexual”, disse o delegado. Segundo ele, os assassinos confessaram que após vestirem a garota, enforcaram-na com o cadarço do calçado de Tayná. “Já com ela morta, eles jogaram o corpo em um poço próximo do local”, finalizou o delegado.

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