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Policial Investigação

Polícia não acredita em latrocínio no caso da morte de Fábio Royer

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Delegado Osmar Feijó: "Crime não aparenta ser um latrocínio, ou seja, o roubo ou a tentativa de roubo seguido de morte" (Foto: Band News)

O corpo do gerente financeiro Fábio Royer, 42 anos, filho do agropecuarista rondonense Romeu Royer, foi enterrado no fim de semana. Fábio estava desaparecido desde a noite do último dia 16 quando saiu de casa para ir à farmácia comprar uma bomba de asma para o filho. Ele morava no bairro Bacacheri, em Curitiba.

Dois dias depois, o carro dele foi encontrado queimado bairro Guaraituba, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Dentro havia um corpo carbonizado.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) só teve a confirmação oficial de que o corpo se tratava do gerente após exames comparativos da arcada dentária.

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil já começa a ouvir as pessoas próximas a Fábio com o objetivo de tentar buscar pistas para elucidar o caso.

Para o delegado Osmar Feijó, o crime não aparenta ser um latrocínio, ou seja, o roubo ou a tentativa de roubo seguido de morte. Isto porque os criminosos se preocuparam em ocultar as provas e dificultar o trabalho de investigação ao atear fogo no carro e no corpo da vítima. “O que achamos estranho é quem cometeu esse crime se preocupou em realmente acabar com o corpo da vítima. Provavelmente deve ter sido usado muito combustível para que pudesse desfigurar bastante o corpo”, avalia.

Feijó já pediu à Justiça a quebra dos sigilos bancário e telefônico de Fábio. A respeito de uma indagação que muitos têm feito o delegado já tem a resposta: a vítima não foi à farmácia. “As investigações continuam para que possamos descobrir a motivação do que aconteceu e que culminou com a morte dele”, explicou.

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