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Policial Militar evita suicídio e é condecorado

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Catve
Adalício e o Sargento Pruinelli

“Dois minutos se ele viesse mais tarde eu estava morto. A vizinha avisou que eu ia me enforcar”, revelou o morador de Nova Santa Rosa, Adalício Hagemann. A história de Adalício com o Sargento Pruinelli começou após um telefonema para a central da Polícia Militar do município, quando uma mulher do outro lado da linha pedia por socorro.

“Ele tava realmente com uma corda na mão, chorando, como eu não tinha como socorrer ele eu acionei a Polícia”, diz vizinha Lídia Eliza Recler. O sargento do destacamento que estava realizando patrulhamento pela cidade foi até o local indicado, onde encontrou Adalício, de 62 anos, pendurado com o pescoço em uma corda. 

“Ele estava dentro de casa e gritamos várias vezes pelo nome, mas ele não respondia. Forcei a porta e dentro da casa e consegui cortar a corda que estava amarrada no pescoço dele com uma faca. Ele estava desacordado e parecia não estar mais respirando, mas levamos ele para atendimento médico mesmo assim”, diz Pruinelli. 

O policial encaminhou a vítima até o pronto socorro da cidade, mas devido a situação grave do homem, ele foi transferido para o hospital municipal. “Logo que chegou para o atendimento a respiração foi normalizada e restaram apenas escoriações no pescoço. Se não fosse o sargento ele não estaria vivo”, disse o médico que atendeu Adalício. 

“Em uma situação de crise, o importante é sempre preservar a vida. Acredita-se que foi nesse caso específico preservado uma vida importante pra toda a sociedade”, reforça Pruinelli. O brasão no peito do policial é resultado de um curso realizado anualmente pela Polícia Militar do Paraná de Gerenciamento de Crises, onde os alunos passam por situações idênticas como neste caso vivenciado pelo Sargento. 

“Não existe nada mais nobre, nada mais digno que possua maior valor que vida humana. O policial militar tem a obrigação de interferir nesse momento levando uma palavra tranquilizadora, uma palavra de carinho, uma palavra de entendimento e demovendo aquela pessoa sobre crise psicológica está tentando suicídio”, afirma o Coronel Péricles de Matos. 

Para seu Adalício fica o gesto de agradecimento ao policial que salvou sua vida. “Cinco minutos de bobeira que eu tive naquele dia. Graças a Deus que ele me salvou”, conclui Adalício Hagemann.

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