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Policial

Réu é condenado a 16 anos e meio de prisão por homicídio

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Momento do início do julgamento, com o réu em meio aos policiais

O réu Giovani Gilberto de Lima, de 24 anos de idade, foi condenado há pouco a uma pena de 16 anos e meio de prisão. Ele vinha sendo julgado desde a manhã de hoje (18), no Tribunal Júri da Comarca de Marechal Cândido Rondon, pelo assassinato de Augusto Krieser, morto a pauladas e pedradas no dia 28 de janeiro de 2008, no distrito de Porto Mendes. Conforme o inquérito policial, a vítima estava em um bar na companhia de Giovani e Ezequiel Siqueira dos Santos.

Na saída do bar, eles acabaram brigando, quando Augusto foi agredido com pauladas e pedradas, e depois de morto, o corpo teria sido arrastado para um matagal onde acabou sendo localizado mais tarde. Os autores do crime foram identificados pela polícia de Marechal Cândido Rondon, mas Ezequiel Siqueira dos Santos ainda continua foragido.

Giovani Gilberto de Lima fugiu após o assassinato para o Paraguai e depois para o Mato Grosso, aonde chegou a ser preso, mas acabou sendo liberado. Depois da conclusão do inquérito policial, sua prisão foi decretada pelo judiciário de Marechal Cândido Rondon e ele passou a constar novamente na lista dos procurados pela polícia.

No dia 09 de dezembro do ano passado, ele foi denunciado pela sua esposa por ameaças e o Boletim de Ocorrência possibilitou sua localização. Giovani Gilberto de Lima acabou então sendo preso em Porto Mendes e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon.

Ao ser preso, o acusado disse que Ezequiel Siqueira dos Santos teria sido o autor do homicídio. Ezequiel também teve sua prisão decretada pela justiça rondonense, mas ainda não foi localizado pela polícia. Conforme denúncia do Ministério Público, os dois são acusados de homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel, sem possibilitar defesa por parte da vítima.

Augusto Krieser foi morto com golpes de paus e pedras, principalmente na cabeça, que causaram lesões encefálicas com esmagamento de cabeça e face. Os trabalhos do julgamento são presididos pelo Juiz da Comarca de Marechal Cândido Rondon, Clairton Spinassi. Caso o outro suspeito não seja localizado até 2031, o seu processo será extinto.

Um forte esquema de segurança foi montado em razão de uma possível tentativa de resgate do réu. Ligações telefônicas teriam sido interceptadas pela polícia, indicando que Ezequiel Siqueira dos Santos, com a ajuda de um outro preso da Delegacia de Marechal Rondon estaria articulando um esquema para arrebatar Giovani Gilberto de Lima, quando ele fosse retirado da cela para ser levado ao fórum para o julgamento.

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