Política Encaminhamentos importantes
BR-163: Amop vai reunir demandas de municípios e buscar solução com Dnit
Quatro Pontes luta para mudar a localização da balança, retirando das proximidades do município, por conta da grande área de escape para veículos com excesso de peso
A reunião realizada, nesta sexta-feira (14), na AMOP (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), sobre a BR-163, teve encaminhamentos importantes para a busca de soluções. O primeiro caminho será diretamente com a Superintendência do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte).
O encontro contou com a presença dos prefeitos: Beto Lunitti (presidente da entidade e prefeito de Toledo), Marcio Rauber (1º vice-presidente da AMOP e prefeito de Marechal C. Rondon), João Laufer (Quatro Pontes), Américo Belle (Capanema), Maxwell Scapini (Capitão L. Marques), Silvio de Souza (Lindoeste), Leonaldo Paranhos (Cascavel), Elio Marciniak, Kabelo (Santa Tereza do Oeste), Renato Tonidandel (Santa Lúcia). Também esteve presente o vice-prefeito de Guaíra, Gileade Osti, secretários de Municípios e a vereadora Professora Liliam (PT).
Na reunião, cada um dos prefeitos pode apresentar as particularidades da situação em suas áreas, mas também observando o todo. No geral, as dificuldades dizem respeito à conclusão da obra em si e a problemas dos próprios projetos, com necessidade de acessos e maior atenção ao modelo de marginais. A preocupação geral é com a demora para conclusão e com ajustes que estão sendo necessários para minimizar impactos, sobretudo na integração entre o transporte rodoviário e o urbano.
O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, destacou a relevância da BR-163 para a logística e a necessidade de ocorrer a consolidação desta obra. “Estamos falando de conclusão oficial e o acabamento que ela precisa. É uma decisão política que precisa ser tomada e estamos reivindicando isso de forma muito respeitosa. É preciso o esforço por parte do governo federal para determinar a finalização e entrega”, comentou o prefeito.
Em Capitão Leônidas Marques e Santa Lúcia, a situação de acesso representa bem a realidade vivida por outros Municípios. Nas duas cidades há dificuldades e situações problemáticas que impactam diretamente na cidade. “Temos um problema muito grande que diz respeito aos acessos e a preocupação com a questão das marginais. O projeto inicial era de que as marginais seriam de mão-dupla e infelizmente retiraram isso sem uma nova audiência pública, o que vai afetar o comércio”, resume o prefeito de Capitão Leônidas Marques, Maxwell Scapini.
Lindoeste tem a necessidade de melhorias que ficaram de fora do orçamento. O prefeito Silvio Souza destaca que a troca de governo federal acabou gerando prejuízos a solicitações que já estavam em andamento. “Precisa dessas melhorias no entorno de Lindoeste. Teremos prejuízo com os comércios que dependem do movimento da rodovia, mas entendemos, o que estamos buscando é reivindicações pontuais que são fundamentais, como a questão de acesso de comunidades, cuja travessia da pista oferece risco e, por isso, há necessidade de redutor de velocidade”, afirma Silvio.
Já Quatro Pontes luta para mudar a localização da balança, retirando das proximidades do município, por conta da grande área de escape para veículos com excesso de peso. “Os caminhões pesados ou com excesso vão passar por dentro da cidade e vão danificar o asfalto, deixando o prejuízo para o Município. Ali a área de escape é muito grande, então vai ser dinheiro jogado fora e ainda vai nos gerar problemas graves de infraestrutura municipal”, comenta o prefeito João Inácio Laufer, destacando que há outros pontos mais indicados para receber o equipamento de fiscalização.
O deputado federal Elton Welter esteve presente no encontro, ouviu as questões apresentadas e se colocou à disposição. “Sou desenvolvimentista e municipalista e vamos cobrar a responsabilidade do governo federal. E buscar formas de auxiliar a resolução desta questão específica, mas olhando também a infraestrutura como um todo”, destacou Welter.
O presidente da AMOP e prefeito de Toledo, Beto Lunitti, explica que, ouvindo cada uma das demandas dos Municípios, o caminho prático encontrado foi uma solicitação conjunta, cuja entrega formal deve ser realizada à Superintendência do DNIT, aproveitando agenda que o prefeito de Quatro Pontes, João Laufer, havia obtido. Também haverá uma mobilização envolvendo a bancada paranaense na Câmara.
“Foram apresentadas questões urgentes, urgentíssimas, e precisamos olhar isso de forma firme. Como existe a paralisação das obras e isso afeta a vida econômica e social dos Municípios, nós dentro da AMOP vamos reunir essas informações e faremos um documento principal, com todo o peso que a associação tem, para a superintendência do DNTI para a solução das questões urgentes que os Municípios trarão”, explicou o presidente Beto Lunitti sobre a primeira ação que será realizada.
A articulação política também será realizada envolvendo deputados e interlocutores com o governo federal.
Com assessoria
