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Política

Projetos pretendem cortar cargos e reduzir gratificações na Câmara rondonense

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Cristiano Viteck

Vereador presidente João Marcos Gomes: podemos ter uma Câmara com mais vereadores sem onerar os cofres públicos

 

Dois projetos que objetivam diminuir custos na Câmara de Marechal Cândido Rondon entraram na pauta do Poder Legislativo na sessão de segunda-feira (24). De autoria da mesa diretiva, as propostas preveem a extinção de quatro cargos comissionados, além de reduzir pela metade os percentuais aplicados nas funções gratificadas (FG) e também do Tempo Integral de Dedicação Exclusiva (TIDE) em cargos ocupados por servidores de carreira a partir de 2017.

Conforme o presidente da Câmara, vereador João Marcos Gomes, com estas e outras medidas já adotadas, cumpre-se o compromisso firmado com a população de que o número de vereadores seria ampliado de nove para 13 vereadores a partir do próximo ano, sem aumentar as despesas do Poder Legislativo.

Essa mudança gera a necessidade de adequar o número de assessores parlamentares, dos atuais nove para 13. Para que isto seja possível e buscando valorizar os princípios da eficiência e, em especial, da economicidade, através do projeto de lei 15/2016 é proposta a extinção dos cargos de diretores financeiro e de recursos humanos, administrativo e de comunicação social, além do assessor jurídico do presidente, declara João Marcos. Assim, segundo ele, poderão sercriados quatro novos cargos de assessores parlamentares e continuar cumprindo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre a Câmara e o Ministério Público Estadual tendo como objetivo a proporcionalidade entre cargos efetivos e comissionados.

Já o projeto de lei 16/2016 prevê a redução de 50% dos percentuais aplicados para pagamento de servidores concursados que ocupam funções gratificadas (FG) ou que recebem pelo Tempo Integral Dedicação Exclusiva (TIDE). O mesmo projeto ainda quer extinguir a função gratificada do ouvidor legislativo, passando as atribuições do cargo para o controlador interno.

A estimativa é que com todos estes cortes propostos nos dois projetos de lei a economia anual chegue a R$ 665 mil. Porém, João Marcos frisa que a Câmara este ano adotou outras medidas internas para economizar, como a redução do pagamento de diárias, passagens e participação em cursos e a adoção de sistemas de informática gratuitos, que juntas alcançaram uma economia de aproximadamente R$ 165 mil em comparação com a média dos últimos quatro anos.

Somadas a economia que pode ser gerada com a aprovação dos projetos e aquela originada da redução de custos, o Poder Legislativo projeto uma economia anual em torno de R$ 830 mil para a próxima legislatura. Por outro lado, como o pagamento dos salários dos quatro novos vereadores e de seus respectivos assessores por ano deve custar R$ 780 mil, se as medidas adotadas forem mantidas pela futura mesa diretiva, estima-se que será possível ter maior representatividade e ainda economizar R$ 50 mil em relação à média dos últimos quatro anos.

Os projetos de lei 15/2016 e 16/2016 foram baixadas para a análise das comissões permanentes de Justiça e Redação e de Finanças, Orçamento e Fiscalização e, após receberem os devidos pareceres, serão votados em plenário.

Para João Marcos, o atual panorama econômico do país exige dos gestores ações para racionalização dos gastos públicos. Esse é o principal objetivo das medidas que estão sendo tomadas, conclui.

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