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Política Recursos da Itaipu

“Royalties não devem acabar em 2023”, afirma presidente do Conselho dos Lindeiros

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(Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional)

O presidente do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, Heraldo Trento, diz que os repasses financeiros oriundos dos royalties auxiliam muito os municípios impactados pela represa. Ele ressalta o excelente relacionamento com a diretoria da Itaipu e afirma que os royalties não devem acabar em 2023. “Isto está sendo devidamente tratado e há um compromisso por parte da Itaipu no sentido de no mínimo manter as atuais receitas destinadas aos municípios impactados”, informa.

Caso contrário, Trento acredita que os municípios lindeiros teriam extrema dificuldade de cumprir com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Para ele, talvez, essa seja a oportunidade de levar em consideração também outros critérios, como, por exemplo, população e/ou outros fatores de interesse local/regional. “Isto é simplesmente impensável, haja vista que tornaria muito difícil administrar os municípios sem esta receita importantíssima”, salienta.

 

União

O prefeito de Mercedes destaca o trabalho desenvolvido pelo Conselho dos Municípios Lindeiros para garantir a manutenção dos royalties. “Quando se busca algo de forma coletiva, a chance de conquistar é muito maior. Por isso nossos municípios estão unidos em busca desta importante causa”, ressalta.

Para Weber, a definição dependerá também do cenário político em 2023. “Entretanto, a luta de manter os royalties já começou”, pontua.

Ele acredita na continuidade dos pagamentos. “Não tenho dúvida de que se os municípios da nossa região oferecem uma qualidade de vida tão boa à população lindeira, muito se deve aos recursos repassados pela Itaipu”, enfatiza.

 

Preocupação

A diminuição dos valores recebidos pelos municípios lindeiros em virtude da crise hídrica está forçando os gestores públicos a repensar o planejamento orçamentário.

De acordo com o prefeito de Guaíra, a equipe da prefeitura está reavaliando algumas ações por meio de outras fontes de receitas ou operações de crédito. “Pretendemos chegar no final do mandato com a grande maioria das ações previstas sendo executadas”, prevê.

Na opinião do prefeito de Mercedes, o eventual fim dos recursos oriundos da binacional prejudicariam de maneira contundente os projetos futuros. “Sem os royalties, muitas coisas que são ofertadas à população teriam que ser cortadas. Não há milagre. Sem dinheiro você não faz a coisa acontecer”, salienta.

O prefeito de Pato Bragado acredita que o esforço empregado pelos municípios lindeiros para a continuidade dos repasses realizados pela Itaipu deve trazer resultados positivos para 2023. “Existe uma grande mobilização por parte dos lindeiros para evitar a diminuição ou extinção dos royalties. Não acredito que acabará”, opina.

Segundo Mano, o potencial produtivo da região não pode ser ignorado no que diz respeito à manutenção dos royalties, afinal, frisa o mandatário, a maioria das ações realizadas pelos municípios está diretamente vinculada aos royalties de Itaipu. “Acreditamos no bom senso de parte do governo para que continue olhando com carinho para a nossa região”, enaltece.

 

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