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Política Proposta do governo federal
Sérgio Souza defende retirada da praça de pedágio entre Cascavel e Guaíra
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participou há cerca de duas semanas de um encontro com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para falar sobre os investimentos do governo federal que estão previstos para o Brasil.
Como presidente da FPA, o deputado federal Sérgio Souza (MDB-PR) aproveitou a ocasião para conversar com o ministro a respeito da discussão dos novos contratos de pedágio no Paraná.
SEM PEDÁGIO POR AQUI
“Pedi para não termos pedágio na rodovia entre Cascavel e Guaíra. Acho que não tem essa necessidade, pois há outras formas de resolver essa situação. Caso não tenha como retirar esse trecho, que sejam tarifas de acordo com os investimentos que terão na região. Como uma parte já está duplicada, a tarifa teria que ser apenas de conservação”, disse, ao O Presente.
O ministro, por sua vez, informou ao parlamentar que colhidas as informações da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a partir das audiências realizadas, o Ministério está analisando o assunto. “Ele não disse nem que sim e nem que não”, comenta Souza.
FREE FLOW
Outra novidade é o chamado free flow (fluxo livre, em inglês), que prevê o pagamento proporcional do pedágio conforme o uso. O Paraná pode ser contemplado com a novidade, que aguarda sanção presidencial após aprovação do projeto no Senado e na Câmara dos Deputados.
“Neste sistema, se você trafega um quilômetro, vai pagar por um quilômetro. Se andar dez quilômetros, vai pagar os dez quilômetros”, exemplifica Sérgio Souza.
SISTEMA HÍBRIDO
Um ponto é certo: a bancada federal é praticamente unânime contra o modelo híbrido proposto pelo Ministério da Infraestrutura para ser implantado nos pedágios do Paraná.
“A bancada federal defende que não tenha limite de desconto. O desconto seja ilimitado, no entanto, quanto mais desconto a concessionária der maior a garantia tem que oferecer para execução das obras. Tem que apresentar garantia. Menor tarifa e maior garantia é o que a bancada defende”, conclui.
O Presente
