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Política Polêmica

Vereador de Palotina é alvo de CPI por suposta quebra de decoro parlamentar; denúncia foi movida por cidadão

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(Foto: Divulgação)

A Câmara de Palotina aceitou uma denúncia contra o vereador Joarez Negrona por uma suposta quebra de decoro parlamentar.

A acusação contra ele, movida pelo cidadão palotinense Diego Antonio Norberto, faz referência às palavras e mensagens proferidas pelo edil durante o uso da tribuna durante sessão e também no aplicativo WhatsApp.

CPI

A denúncia foi aceita pela maioria dos vereadores e foi aberta uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as acusações e, dependendo do entendimento, votar uma possível cassação do vereador.

Foram escolhidos três vereadores para a Comissão Processante, formada por Sergey Sandtko (PSD), Sidney Alegre (MDB) e Valtecir Cesar Manfroi (PSDB), que vai analisar e dar parecer técnico sobre a denúncia. Posteriormente, o levantamento será remetido ao plenário da Casa de Leis para o julgamento.

São necessários dois terços dos votos (6) para cassar o mandato de Negrona.

Defesa

O vereador usou as redes sociais para dizer que não cometeu crime algum e, na terça-feira (6), foi ao ar um vídeo no Facebook no qual Negrona, em rápidas palavras, fala sobre o assunto.

O apresentador Elder Boff, que também já foi vereador e presidente da Associação das Câmaras e Vereadores do Oeste do Paraná (Acamop), conclamou durante a live, o atual presidente da entidade, Jorge Rieger, para que se aprofunde no assunto.

“A Acamop é das câmaras e dos vereadores. O presidente precisa ir a Palotina, verificar de perto esta situação”, disse Boff.

Motivação

Negrona teria se utilizado da tribuna da Casa de Leis para criticar a ação da promotora de Justiça de Palotina e também teria feito um comentário sobre o afastamento de outro vereador que foi fazer tratamento de saúde.

Além disso, ele ainda teria se utilizado de redes sociais, através do site que é proprietário (Correio do Ar) e de grupos de WhatsApp, para se manifestar a respeito de vereadores e da representante do Ministério Público de Palotina.

A promotora acusou Negrona de aglomeração na época da pandemia, quando o edil apareceu sem máscara em uma foto junto com outras pessoas enquanto ajudava a carnear um porco.

Liberdade expressão

“Estou sendo processado por minha livre manifestação em tribuna e minha liberdade de expressão em outros meios. Não ofendi ninguém, somente fiz algumas colocações que considerava à época dos fatos”, alega Negrona.

O caso do vereador palotinense tende a repercutir, uma vez que, segundo alega-se, coloca a liberdade de expressão em xeque.

Com Correio do Lago

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