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“BBB”: Rodrigo é trigêmeo e adepto ao nudismo

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Aos 40 anos, o carioca Rodrigo França tem uma lista longa de profissões (Foto: Instagram)

Aos 40 anos, o carioca Rodrigo França tem uma lista longa de profissões: cientista social especializado em direitos humanos, dramaturgo, ator, articulador cultural, sócio de um food truck, professor e psicopedagogo. Agora, pode incluir participante do “BBB” no currículo.

“Ele é uma pessoa que não para. Então lá vai ser o momento que ele vai viver. Vai ser o momento dele. Ele está com 40 anos e nunca o vi tirar férias. Quando eu soube, eu pensei: as pessoas vão conhecer o que nós já conhecemos”, disse sua mãe, Vera, ao “GShow”. Já o amigo César disse ao portal que Rodrigo é “fofo, extremamente profissional e tranquilo”.

Morador da zona sul do Rio, Rodrigo diz que teve uma infância boa. “Não foi uma infância de luta, de passar fome. Meus pais batalharam muito para gente ter a melhor educação”, relembra.

Filho de um militar e de uma funcionária pública, Rodrigo é trigêmeo e, quando pequeno, usava uma pulseira com seu nome. “A minha mãe criou a gente a partir das nossas individualidades.”

Pintou seu primeiro quadro aos 12 anos e, dois anos depois, começou a trabalhar como artista plástico. “Minha especialidade é pintura impressionista. Eu parei de pintar porque o teatro me roubou. Tenho vontade de voltar, eu sempre me prometo isso.”

Seu lado menos sério é a música, sempre presente em sua casa. “Numa festa, não vou querer ouvir Mozart, quero funk.”

É frequentador da Praia do Abricó, praia de naturismo no Rio de Janeiro. “Não consigo mais me ver de sunga. O nu não é sexual. É bonito.”

Naturalmente, não vê problemas em enviar nudes. “Sou de uma família que sempre lidou com o corpo, antes de saber que existia naturismo. Hoje, me enquadro nisso. Estou de roupa porque estou trabalhando.”

Já dos aplicativos de namoro, prefere distância. “Porque não quero ser objetificado. Não é uma coisa que funciona para mim. As pessoas não têm um papo saudável. Sempre é só para sexo.”

Na escola, descobriu a dislexia. “Na minha época, não tinha psicopedagogia. A menina e o menino que tinham dislexia eram burros”, explica o brother que decidiu estudar para entender direito o que tinha. Mais velho, foi quem ensinou a avó a ler e escrever.

Bolsista em escola particular, Rodrigo aprendeu inglês adulto e fez mestrado em educação, em Wisconsin, nos Estados Unidos. “Quando eu estudei fora, eu era praticamente o único negro. Foi bastante duro. Lá eu não tinha quem me protegesse, era um cidadão de segunda classe. Foram dois anos. Foram anos difíceis, mas tudo bem”, explica ao portal da Globo.

Um dos focos de Rodrigo é a educação infantil. “Eu acredito que a forma de você possibilitar um futuro melhor é quando você foca na criança. Ou quando você foca no teatro ou na educação”, diz Rodrigo, autor da peça “O Pequeno Príncipe Preto”.

No fim do ano passado, ele se vestiu de Papai Noel em uma ONG na Cidade de Deus. “Uma criança me disse: o senhor é mais bonito que o outro Papai Noel. Isso é importante porque é uma criança negra, se reconhecendo bonita. Principalmente na Baixada Fluminense, que tem uma grande concentração de negros e muitos não se autodeclaram. A gente conversa com essas crianças e elas começam a se autodeclarar como bonitos.”

 

“BBB 19”

A Globo começou a divulgar nesta quarta a lista de participantes da 19ª edição do reality show, depois de muito mistério e pistas verdadeiras ou não dadas por Boninho, diretor do programa, pelas mídias sociais.

 

Com MSN Entretenimento 

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