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Os seis maiores clássicos de Quentin Tarantino

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Foto: Divulgação

Nascido em 1963, no Tennessee, Quentin Tarantino se mudou para Califórnia quando tinha apenas quatro anos de idade. Lá, arranjou um emprego em uma vídeo locadora, onde desenvolveu seu gosto por filmes e cinema. Apesar de ter feito sua estreia como diretor em 1992 com “Cães de Aluguel”, a verdadeira aclamação veio em 1994, com o filme “Pulp Fiction – Tempo de Violência”, que conquistou sete indicações ao Oscar.

A partir daí, Tarantino firmou seu nome como um dos maiores diretores de todos os tempos. Com um estilo próprio, ele transforma realidades, faz críticas sociais, recria eventos que de fato aconteceram, de forma peculiar, recheada de violência e diálogos hilários.

Confira abaixo uma lista dos seis maiores clássicos de Quentin Tarantino:

1. Pulp Fiction: Tempo de Violência

Seria impossível começar essa lista com qualquer outro filme. Para muitos, “Pulp Fiction”, de 1994, é a maior obra da carreira do diretor. Nesse longa, o espectador acompanha diferentes histórias violentas que eventualmente se cruzam.

Com performances de John Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman, Bruce Willis, e uma participação hilária do próprio Tarantino, esse filme recebeu sete indicações ao Oscar e se tornou um eterno clássico do cinema.

2. Kill Bill – Volume 1

Esse filme de 2003 consagra um verdadeiro filme de ação do diretor. Acompanhando uma das tendências do cinema de Tarantino, o longa tem marcas temporais únicas, e por isso, explica o enredo aos poucos.

A história gira em torno de Beatrix Kiddo, interpretada por Uma Thurman (outra característica do diretor é a repetição de atores), ex-participante de uma gangue de assassinos profissionais que decide deixar o ofício para se casar e ter filhos. No entanto, seus ex-companheiros invadem seu casamento e tentam matá-la. Ela entra em um coma e acorda anos depois com uma sede insaciável de vingança.

3. Django Livre

Ambientado no Sul dos Estados Unidos, pouco antes da eclosão da Guerra de Secessão (1861-1865), o longa 2012 é permeado de críticas sobre o período escravagista. Nele, acompanhamos a história de Django (Jamie Fox), um escravo recém-liberto pelo caçador de recompensas Schultz, interpretado por Christoph Waltz.

Os dois percebem que possuem interesses em comum e decidem trabalhar juntos. Enquanto Django ajuda Schultz em suas caça por pessoas procuradas – ofício em que ele se mostra especialmente dotado – eles procuram pela esposa, ainda escravizada, de Django, Broomhilda (Kerry Washington). Eventualmente eles a localizam na fazenda de um grande senhor de escravos Stephen, interpretado por Leonardo Di Caprio.

4. Bastardos Inglórios

Esse filme de 2009 marca uma característica muito importante do diretor: a reinterpretação de fatos históricos. Na sua própria releitura da Segunda Guerra Mundial, Tarantino dá vida a personagens únicos, como o coronel nazista Hans Landa, interpretado por Christoph Waltz, e o tenente americano Aldo Raine (Brad Pitt).

Acompanhamos um esquadrão comandado por Raine, cujo o objetivo é matar o maior número de nazistas possível. Seguindo a tendência sangrenta de Tarantino, esse filme vai te deixar preso do início ao fim. O longa foi indicado a oito estatuetas do Oscar, e Waltz levou uma delas para casa por sua atuação.

5. Os Oito Odiados

Lançado em 2015, é o filme mais longo de Quentin Tarantino, somando 2 horas e 48 minutos. Ambientado em meados do século XIX, esse faroeste conta a história de um caçador de recompensas (Kurt Russel) que viaja com uma criminosa (Jennifer Jason Leigh) até a cidade onde ela seria enforcada.

No entanto, a travessia fica impossibilitada por conta de uma nevasca e eles procuram abrigo em um estabelecimento onde outras pessoas também já estão se refugiando. O filme é focado em diálogos e, seguindo a tendência de Tarantino, eventualmente torna-se violento. Foi indicado a três prêmios do Oscar e venceu na categoria Melhor Trilha Sonora.

6. Era uma vez… em Hollywood

O filme mais recente do diretor, lançado em 2019, também merece entrar nessa lista. Em uma reinterpretação do assassinato brutal da atriz Sharon Tate – morta aos 26 anos pelo serial killer Charles Manson – o espectador acompanha Tate (interpretada por Margot Robbie) e seu vizinho Rick Dalton (Leonardo Di Caprio), em uma Los Angeles de 1969.

Ainda, observamos a vida do dublê de Rick, Cliff Booth, interpretado por Brad Pitt – que inclusive levou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pela atuação – e seu envolvimento com Pussycat (Margaret Qualley), uma menina “hippie”, e seguidora do assassino Charles Manson.

Além disso, para os cinéfilos de plantão, o filme vem recheado de referências cinematográficas, como a menção a Bruce Lee, e a representação do diretor francês Roman Polanski.

 

Com Tv Cultura 

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