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Polícia Civil divulga detalhes sobre o caso Edna Storari; confira a coletiva de imprensa

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A Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon encerrou, nesta sexta-feira (10), o inquérito do caso Edna Storari. A investigação ocorreu ao longo de 75 dias e se iniciou uma semana depois do desaparecimento da empresária, que aconteceu no dia 20 de setembro.

Em coletiva de imprensa nesta manhã, o delegado Rodrigo Baptista dos Santos deu detalhes da investigação à imprensa e à comunidade. Segundo ele, apesar do encaminhamento do relatório final ao Judiciário rondonense, a busca do paradeiro do corpo de Edna segue acontecendo.

Ao todo, mais de 20 pessoas foram ouvidas pela Polícia Civil e diversos relatórios foram elaborados, além de perícias em telefones e perícias com luminol na residência da vítima. Áudios da vítima e filmagens de câmeras de segurança referentes à investigação foram divulgados durante a coletiva, clique aqui e veja os materiais. 

Confira acima o vídeo da coletiva.

 

Entenda o caso

A empresária rondonense Edna Storari, de 56 anos, foi dada como desaparecida no dia 27 de setembro por uma das filhas. A mulher morava em Marechal Rondon há oito anos e suas duas filhas residem em Tapejara e Pérola do Oeste, no Paraná.

Tão logo o caso chegou à Polícia Civil, a situação foi tratada como desaparecimento. Contudo, com o andamento das investigações, passou a ser tratada como um caso de feminicídio. Segundo o delegado, há “elementos suficientes que, infelizmente, apontam para a morte da Edna, tendo como principal suspeito de ser o autor do crime o seu companheiro”, declarou, ao O Presente, em matéria recente. 

O companheiro da empresária rondonense está preso preventivamente desde 07 de outubro, assim como o filho dele, a filha dele e seu genro, que foram detidos no dia 02 de dezembro. Edna e o homem não tiveram filhos juntos. A princípio, o companheiro é investigado pelo crime de feminicídio e os filhos e genro por ocultação de provas e fraude processual.

Os filhos e o genro teriam negado a participação no crime durante o interrogatório, assim como o principal suspeito tem feito desde sua prisão.

Segundo o delegado, o crime foi premeditado e as provas colhidas ao longo do inquérito direcionam para um caso bárbaro motivado possivelmente pelo fim do relacionamento e a divisão dos bens. “A nossa investigação desmentiu ponto a ponto os álibis apresentados pelo acusado”, declara.

 

O Presente

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