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Agronegócio Toledo

Embrapa e Biopark ajustam tratativas para implantação de Unidade Mista de Pesquisa e Inovação

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(Foto: Divulgação)

Novas tratativas sobre a Unidade Mista de Pesquisa e Inovação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Biopark marcaram a manhã de terça-feira (30). Representante da Embrapa Pesca e Aquicultura, além de produtores de peixes e agroindústrias da região estiveram presentes a uma reunião ocorrida no Biopark, em Toledo.

O evento fez parte das tratativas para a implantação de uma Unidade Mista de Pesquisa e Inovação – anunciada em julho deste ano. O encontro teve como foco levantar o diagnóstico regional e apresentação de linhas de pesquisa voltadas para a área de aquicultura pelos pesquisadores da Embrapa.

“A Embrapa está com a estratégia corporativa de se aproximar do setor produtivo para captar novos demandas e de fato elaborar soluções para esses gargalos de uma forma mais efetiva mais assertiva”, declara a chefe-geral da Embrapa Pesca e Aquicultura, Danielle de Bem Luiz. “Para que de fato ocorra a inovação em um menor espaço de tempo. Estar com os parceiros e captar novos parceiros dentro do Estado do Paraná, que é o maior produtor de peixes no Brasil, é a nossa prioridade também”.

Em pauta também esteve o processo e pesquisa sobre o melhoramento genético. Danielle cita que o foco está em uma ferramenta genômica que potencializa o melhoramento genético. Não é um melhoramento genético clássico, mas é uma edição genômica que faz mudanças no genoma do peixe para que haja algumas potencialidades, algumas características específicas de interesse comercial potenciais, por exemplo, eu preciso que o peixe cresce mais rápido em menos tempo, então a gente consegue identificar o gene e potencializar aquele gene para que aquela produção seja mais acelerada”, pontua.

Melhoramento

O Oeste é destaque no melhoramento e evolução da produção de tilápia. Contudo, Danielle acrescenta que é possível evoluir mais. Ela comenta que a tilápia já passa, faz mais de 40 anos, por melhoramento genético clássico e, atualmente, existem essa ferramentas genômicas para potencializar e reduzir o tempo desses melhoramentos.

Em relação a outras espécies que podem ser produzidas e melhoradas com o foco na questão comercial. “Nós, trabalhamos na Embrapa Pesca e Aquicultura com a priorização de espécies para sua atuação. Trabalhamos com tilápia, tambaqui, pirarucu, camarão (olhamos para a cadeia da carcinicultura) e também como espécie marinha, a garoupa; essa ferramenta genômica também é aplicada em qualquer espécie da aquicultura”.

Sobre o melhoramento genético, Danielle ainda destaca que o foco é promover essas melhorias que atingem os pequenos produtores. Ela aponta que a Embrapa possui essa preocupação em ter soluções equitativas e realmente que veiam abraçar e beneficiar o pequeno, médio e grande produtor.

Parceria com as cooperativas

O encontro também aproximou ainda mais a Embrapa das cooperativas. Essa aproximação, segundo Danielle, tem ocorrido desde o ano passado. Ela acredita que as tratativas irão propiciar que sejam firmados alguns compromissos, alguns planos de trabalho com essas cooperativas e junto com ao Biopark.

O vice-presidente do Biopark, Paulo Victor Almeida, pontua que o parque tecnológico privado tem o objetivo em fazer com que a região se desenvolva cada vez mais. Ele reforça que o Biopark tem esse comprometimento em promover caminhos que levem a tecnologia e fomentar essas vertentes.

“Estamos recebendo a Embrapa em nossa casa”, destaca, ao enfatizar que é uma parceria com Embrapa e respeitando as soberanias. “Defendemos a matriz econômica de nossa região, por isso, a importância dessas parcerias”, conclui.

Com Jornal do Oeste

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