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Pastor Mário Hort

Getzemane, o jardim da decisão final do Filho de Deus! – 5ª parte

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Jamais eu imaginava ver com os meus próprios olhos aquelas oliveiras cujas raízes são consideradas como sendo da idade de aproximadamente dois mil anos.

É possível que os enxertos das oliveiras do jardim que visitamos sejam verdadeiras testemunhas do momento mais dramático da decisão de Jesus, o “Filho do homem”, em carne o osso.

A Escritura diz: “Então Jesus foi com seus discípulos para um lugar chamado Getzemane e disse-lhes: ‘sentem-se aqui enquanto vou ali orar’”.

Levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Disse-lhes: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo”.

Indo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres”.

Lucas, o médico, diz: “Apareceu-lhe então um anjo do céu que o fortalecia.

Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente; e o seu suor era como gotas de sangue que caíam no chão.

Quando se levantou da oração e voltou aos discípulos, encontrou-os dormindo, dominados pela tristeza. (Luc. 22:42-44)

E retirou-se outra vez para orar: “Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, mas faça-se a tua vontade”. Quando voltou, de novo os encontrou dormindo…

Então os deixou novamente e orou pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Depois voltou aos discípulos e lhes disse: “Vocês ainda dormem e descansam? (Mateus 26:36-45)

Lucas conclui: “Enquanto ele ainda falava, apareceu uma multidão conduzida por Judas, um dos 12. Este se aproximou de Jesus para saudá-lo com um beijo.

Mas Jesus lhe perguntou: “Judas, com um beijo você está traindo o Filho do homem?”. (Lucas 22:47,48)

Quem é este a quem o vento e o mar obedecem e está com medo do beijo do traidor?

Quem é este diante de quem os soldados caíram no chão quando Jesus disse: Sou eu… (João 18:4-6)

Quem é este que, pendurado na cruz, gritou: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que significa: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste”. (Marcos 15:34)

Os soldados caíram no chão, mas o “Eu sou” se entregou voluntariamente.

No Jardim do Getzemane, aquele a quem o vento e o mar obedecem, superou a agonia por mim e por você.

A agonia de Jesus e aquela que aflige também a você e a mim, sem resposta do “por quê?”, foi superada por ELE, ao fazer a vontade de Deus, e não a sua, para ajudar a nós, ainda depois de dois mil anos.

Jesus poderia ter destruído com o sopro de sua boca a Judas e os soldados que chegaram para prendê-lo, mas ele suportou a coroa de espinhos.

No Getzemane está o maior consolo para as “coroas de espinhos” que nós devemos suportar!

Os hospitais de câncer e as dores da madrugada na vida solitária de multidões têm um único consolo verdadeiro, que consiste na coroa de espinhos de Jesus.

E os espinhos que encontramos no Jardim do Getzemane me fazem sentir arrepios ao observar as fotos que fizemos no Getzemane. Jamais eu imaginava conhecer espinhos terríveis como estes, e Jesus os suportou, como coroa por todo o bem que ele fez ao povo.

 

Mário Hort, o autor é pastor da Igreja de Deus no Brasil em Marechal Cândido Rondon

ecosdaliberdade@yahoo.com.br

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