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Número dois do Ministério do Trabalho pede demissão

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Investigado pela Polícia Federal por suspeita de participação em esquema de desvio de recursos públicos, o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Roberto Pinto, pediu demissão nesta terça-feira (10). Paulo Pinto se reuniu com o ministro Manoel Dias nesta tarde antes de tomar a decisão de deixar o cargo.

Pinto era o segundo na linha sucessória do ministério e chefiou a pasta interinamente nos primeiros meses de 2012. A PF deflagrou ontem a operação Esopo para apurar esquema de fraude em licitação, superfaturamento de contratos e desvios de recursos públicos que pode ter movimentado cerca de R$ 400 milhões.

Segundo investigadores, esse valor foi liberado nos últimos cinco anos para o Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), uma Oscip de Belo Horizonte que presta serviços de qualificação profissional para jovens e adultos desempregados. A entidade atua em 11 Estados e no Distrito Federal.

O presidente do IMDC, o empresário Deivson Vidal, foi preso e teve carros, dinheiro, joias e um helicóptero apreendidos. Foram realizadas buscas também no terceiro andar do Ministério do Trabalho, em Brasília. O secretário-executivo do Ministério do Trabalho foi um dos alvos da operação.

Paulo Roberto Pinto foi levado na segunda-feira (09) para prestar depoimento na Superintendência da PF em Brasília. Em seguida, foi trabalhar normalmente na sede do ministério. Após a ação da PF, o Ministério do Trabalho ensaiou o afastamento temporário de Pinto, mas decidiu mantê-lo no cargo.

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