Fale com a gente

Geral

Um canto para chamar de meu

Publicado

em

Giuliano De Luca/OP

Eu não vejo a hora de entrar na nossa casa, diz Jacson Michel Smaniotto, ao lado da esposa Adriana, em frente à residência do casal, no mais novo loteamento de Entre Rios do Oeste. Em poucos dias, eles e outras 74 famílias vão sentir a sensação de entrar na casa própria pela primeira vez na vida, conquistada por meio de uma parceria entre governos federal, estadual e municipal. Estou muito ansioso, emenda Jacson, esfregando as mãos e com um largo sorriso no rosto.

Por enquanto o som que se escuta é de martelos e pincéis, usados pelos pedreiros que dão os retoques finais no Loteamento Araucária, um novo bairro que aparece entre o centro e o campo do município. Em poucos dias os martelos se aquietam, mas o silêncio será abafado pelas 75 famílias que chegam para ficar.

São 75 moradias populares, destinadas a famílias de baixa renda e de grandes sonhos, como o de Jacson e Adriana. Quando a gente entrar eu já quero fazer o muro em volta de toda ela (casa) e ampliar a lavanderia. Tem que ter uma lavanderia maior, diz o jovem de 27 anos, motorista em um supermercado da cidade.

A casa de 40 metros quadrados, com dois quartos, sala e cozinha conjugados, banheiro e uma lavanderia externa vai ser o primeiro lar do casal e do filho de seis anos. É só o começo, diz Adriana. O marido completa: Depois vou colocar cerâmica no piso, vamos fazer mais um quarto e uma garagem com churrasqueira, planeja o trabalhador. Para o casal, que hoje vive em uma casa na área rural, cedida pela mãe do rapaz, conquistar o imóvel próprio significa também a independência familiar. A gente gosta de viver no sítio, cuida das coisas de lá, mas nada como viver no que é da gente, destaca o pai de família, antes mesmo de receber as chaves.

O loteamento foi concebido em uma parceria entre Caixa Econômica Federal, que fez o financiamento às famílias, Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), que faz a execução das obras, e administração municipal, que fez o cadastro, vendeu os lotes a preço simbólico de R$ 1 e auxilia na execução de serviços na área comum, como meios-fios, calçadas, iluminação e jardinagem.

Sem o subsídio, Jacson garante que não teria como conquistar o imóvel próprio. O terreno custou R$ 1. Aqui no município um lote desses, de 204 metros quadrados, não sei se encontra por menos de R$ 40 mil. Eu não teria como (comprar), comenta. Além disso, as prestações também são subsidiadas e decrescentes. Vou começar pagando R$ 206 por mês. A última parcela vai ficar em R$ 92, comenta. O prazo para pagamento é de 300 meses.

Leia a matéria completa na edição impressa de hoje

Copyright © 2017 O Presente