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Vazão de água diminui nos rios Paraná e Iguaçu

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A cheia na vazão das Cataratas dá trégua a partir da redução das chuvas

Com a redução das chuvas nas bacias dos rios Paraná e Iguaçu, a cheia na região de Foz do Iguaçu, também vem dando trégua. No início da manhã desta terça-feira (2), a vazão nas Cataratas do Iguaçu era de 9,2 milhões de litros de água por segundo, cerca de seis vezes acima do volume normal, de 1,5 milhão de litros de água por segundo.

Na terça (25), passavam pelas quedas perto de 18 milhões de litros por segundo. No vertedouro da Hidrelétrica de Itaipu – outro termômetro do clima na tríplice fronteira entre o Brasil, Paraguai e Argentina – eram escoados na manhã desta terça 12,040 milhões de litros por segundo.

Duas das três calhas estão abertas desde o dia 24, situação registrada pela última vez em 2009. Apesar de alto, o volume é quase 4 milhões de litros menor que no dia 27, quando a vazão do excedente de água não usada na produção de energia se aproximou de 16 milhões de litros por segundo.

Esta quantidade equivale a dez Cataratas do Iguaçu, e a velocidade da água escoada chega a 150 quilômetros por hora. Para a produção de energia, passam pelas unidades geradoras da hidrelétrica mais 11 milhões de litros de água por segundo. A Superintendência de Operação de Itaipu mantém o alerta às comunidades ribeirinhas e não exclui a possibilidade de o nível do Rio Paraná voltar a subir nos próximos dias.

Das cerca de 450 casas atingidas nos bairros San Rafael e Remansito, em Ciudad del Este e Hernandarias, no Paraguai, 230 continuam alagadas. No lado brasileiro, áreas do bairro Porto Meira, como o porto de areia e o Cataratas Iate Clube também continuam debaixo d’águas. A cheia é a maior registrada nos últimos 15 anos.

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