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Marechal TENTATIVA DE HOMÍCIDIO

Após cirurgia, Cristina Scherner aguarda transferência para hospital da região

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Cristina foi alvejada por pelo menos quatro tiros na região do tórax enquanto se deslocava para aula em um curso técnico no Colégio Maximiliano Ceretta. (Foto: Reprodução)

Continua delicado o estado de saúde da rondonense Cristina Scherner, de 36 anos, vítima de disparos de arma de fogo na noite de ontem (10) na Rua Pernambuco, no centro de Marechal Cândido Rondon.

De acordo com informações do corpo clínico do Hospital Rondon, onde Cristina encontra-se internada, ela foi submetida a cirurgia e seu quadro é estável, porém ainda inspira cuidados.

Informações de amigos e familiares dão conta que única possível sequela seja a perda de movimento de um dos dedos da mão.

No momento, Cristina aguarda uma vaga na Central de Leitos para ser transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva da região, possivelmente o Hospital Bom Jesus, de Toledo.

 

Mobilização

Amigos e familiares de Cristina se reuniram em uma corrente de oração, ainda na noite de ontem, em frente ao Hospital Rondon, pedindo pela recuperação da rondonense.

Nesta quarta-feira (11), a mobilização é em prol de doadores de sangue para repor o estoque, já que Cristina teve uma perda grande em decorrência dos ferimentos.

O Banco de Sangue Hemepar, de Toledo, necessita de ao menos 20 doadores.

 

Rifa

As despesas médicas de Cristina, incluindo procedimento cirúrgico e internamento, giram até o momento em torno de R$ 40 mil. Por não possuir convênio médico, amigos da vítima estão promovendo uma rifa para ajudar no custeio dos gastos.

 

Fatos

Cristina foi alvejada por pelo menos quatro tiros na região do tórax enquanto se deslocava para aula em um curso técnico no Colégio Maximiliano Ceretta.

O autor dos disparos e ex-marido da vítima, Gelmir Paula dos Santos, sargento da reserva da Polícia Militar (PM), usou uma pistola 9mm para atirar contra Cristina e na sequência tirou a própria vida com um tiro no peito.

De acordo com a PM, a situação está sendo tratada como de orientação passional, uma vez que o homem não aceitava o fim do relacionamento, tanto que Cristina possuía uma medida protetiva devido a supostas ameaças.

Gelmir trabalhou até 2015 na Rádio Patrulha da Polícia Militar e após foi eleito conselheiro tutelar.

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