Marechal Situação crítica
Com déficit de R$ 20 mil ao mês, Apae corre risco de encerrar atividades em Marechal Rondon
O presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Marechal Cândido Rondon, empresário Roberto Thomé, detalhou a situação crítica vivida pela instituição. O caso foi revelado na manhã deste sábado (31) em um programa na Rádio Difusora.
Segundo ele, o objetivo da diretoria para este ano era encontrar meios de acabar com o déficit mensal de aproximadamente R$ 20 mil. No entanto, a pandemia do coronavírus comprometeu as ações inicialmente projetadas.
A situação, de acordo com Thomé, se mostra grave e caso não sejam encontradas alternativas urgentes para superar a crise financeira, não está descartada a possibilidade de a instituição ter suas portas fechadas no município. Para tentar evitar que isso aconteça, a diretoria estará reunida às 18h30 de terça-feira (03) na instituição para definir ações emergenciais.
“A dívida vem crescendo todo mês porque as despesas mensais aumentam. A melhora na estrutura, o salário dos colaboradores pago com piso, e convênios estaduais e federais repassados pelos municípios têm carga menor do que o valor que pagamos na ponta. Isso gera uma diferença muito grande a cada mês”, exemplifica.
Thomé expõe que além da folha de pagamento, existem outras despesas consideráveis a cada mês. “O furo cresceu, antes eram 300 doadores ao mês, quando hoje são 140 mensais. O último bazar da Receita Federal aconteceu há cinco anos, ou seja, o déficit aumenta. Precisamos de R$ 70 mil para pagar salário dos 28 servidores, mas não temos este recurso. Na terça haverá reunião da diretoria para saber receita e despesa por aluno, pois vamos fazer um chamamento aos municípios. De acordo com a quantidade de alunos os município vão ter de colaborar ou a escola não dura mais um ano”, pontua.
O Presente