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Marechal Villa Germânica

Marechal Rondon vai ganhar centro gastronômico temático; veja fotos

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(Foto: Divulgação)

Marechal Cândido Rondon vai ganhar, em breve, um centro gastronômico temático. Trata-se da Villa Germânica Haus Bier, um empreendimento situado no centro da cidade e que, pelas características e expressividade, vai se tornar um cartão postal do município.

O local já foi um espaço bastante prestigiado, quando a choperia Haus Bier ainda estava em funcionamento. “Com o início da pandemia, a Haus Bier teve de fechar as portas e, como consequência, o parceiro que tocava o local entregou o espaço. Como estava parado e não sabíamos exatamente quando reabriria, pensamos que poderíamos melhorar um pouco, dar um up”, comenta Vitor Giacobbo, que está à frente do projeto do novo empreendimento. “As dificuldades fazem a gente ter reflexões e não foi diferente nessa tomada de decisão”, acrescenta.

Segundo ele, seria dificultoso encontrar alguém para administrar um espaço tão grande, com precisão de muitas pessoas no atendimento e assim por diante. “Buscamos uma solução e a encontramos: vamos fazer o parcelamento de uma empresa grande. Não seria só um restaurante e uma choperia, mas, sim, uma vila germânica, dando oportunidade para mais empresas se estabelecerem em parceria com a Haus Bier”, explica.

Vitor Giacobbo, proprietário da Villa Germânica Haus Bier: “Serão várias empresas trabalhando em um espaço temático. Vai dar uma boa levantada na parte comercial. As expectativas são grandes” (Foto: O Presente)

 

CULTURA ALEMÃ

Marechal Rondon é amplamente conhecida por ser uma cidade de tradição germânica, e é valorizando essa característica, bem como a cultura local, que surge a Villa Germânica Haus Bier. “Há esse apelo turístico no município. Todo mundo que vinha de fora acabava indo na Haus Bier pela indústria de chope. Agora, nesse quesito, investimos um pouco mais. Observamos que a cidade não tem um local que fornece comida típica alemã. Tem um ou outro lugar que o faz, mas não é o ponto forte ou não é divulgado. Na Villa Germânica teremos um quiosque somente para isso”, revela.

 

GERMANIZAÇÃO

O objetivo principal, de acordo com o arquiteto da obra, Arlen Güttges, é resgatar a germanização da cidade, principalmente pelo fato de a Haus Bier já ser um espaço que produz chope, uma bebida típica da cultura alemã e bastante apreciada por rondonenses e moradores da região. “Com um estilo germânico, a obra vai retratar edificações, fachadas e construções de algumas cidades da Alemanha, como Cecilienhof Potsdam, Celle, Stendal e Werne. Embora nem todas as barraquinhas da Villa Germânica atenderão com comida germânica, a intenção é que a pessoa se sinta como se estivesse em Blumenau, na Vila Alemã, rodeada pela cultura germânica”, ressalta.

Um lugar digno para muitas fotos, o espaço terá em seus traços vestígios da história de Marechal Rondon. “No espaço central da Villa Germânica haverá uma tenda. Muitos não vão se lembrar, mas as primeiras Oktoberfests rondonenses aconteciam em lonas de circo. Poderiam ser outros materiais, mas o objetivo é rememorar essa época”, menciona Güttges.

Arlen Güttges, arquiteto da Villa Germânica Haus Bier: “Com um estilo germânico, a obra vai retratar edificações, fachadas e construções de algumas cidades da Alemanha. A intenção é que a pessoa se sinta como se estivesse em Blumenau, na Vila Alemã, rodeada pela cultura germânica” (Foto: O Presente)

 

PROJETO ÍMPAR

O arquiteto lembra que em 2005 ele projetou a Haus Bier e agora é o responsável pela releitura do espaço. “Para mim, participar desse projeto é um privilégio. O local vai se tornar um cartão postal da cidade e vai contribuir para o resgate da cultura alemã. Vai ser um local ímpar em Marechal Rondon”, considera.

Giacobbo destaca que o local mais próximo com empreendimento neste perfil é Foz do Iguaçu. “Serão várias empresas trabalhando em um espaço temático. Vai dar uma boa levantada na parte comercial. As expectativas são grandes”, enaltece.

 

QUIOSQUES

O que no princípio foi pensado para seis empresas parceiras, comenta Giacobbo, logo evoluiu para dez espaços, cada um em um setor específico e quase todos já definidos. “Um quiosque trabalhará com comida típica alemã, confeitaria e suvenires da cidade. Outros ramos presentes são de pizzas, pescados, lanches, shawarma, comida mineira, frangos, sobremesas e sorvetes. Outro quiosque será de sucos, bebidas e aperitivos”, detalha.

Conforme o empresário, cada empresa presente na Villa Germânica trará diferenciais em sua área e se destacará por isso, tendo em vista que não há concorrência dentro do espaço. “Como exemplo, temos muitas pizzarias na cidade, mas a que atenderá na Villa Germânica veio de São Paulo e tem uma qualidade diferenciada. Além disso, a pizza será feita no forno a lenha visível para que as pessoas enxerguem o alimento sendo preparado”, expõe.

Com dez empresas no centro gastronômico temático, cliente fará seu pedido em uma central, retira o produto no quiosque e pode escolher entre se sentar ao ar livre ou em área coberta (Foto: Divulgação)

 

DELIVERY

Respondendo a uma tendência em alta no momento, a Villa Germânica também deve contar com uma central de delivery. “Os empresários têm interesse nessa modalidade e as pessoas têm tido preferência por esse sistema. A ideia é que a pessoa ligue para um único número, peça a comida de um dos quiosques, tendo a opção de pedir chope Haus Bier em garrafa pet, o que hoje tem bastante saída, e uma equipe separada faz as entregas. Vamos tentar alavancar isso”, compartilha o empresário.

 

DIVULGAÇÕES EM BLOCO

De acordo com Giacobbo, a ideia de coletividade entre as empresas fortalece o empreendimento. “Com dez empresas diferentes, serão dez empresários trabalhando, preocupados que o seu negócio vá para frente. Se o negócio vai bem para um, vai bem para todos”, opina, emendando: “Já tivemos conversas sobre como vamos trabalhar as promoções e divulgações. Tudo será feito em bloco para trazer mais resultados. Esse é o espírito da coisa”.

 

ATENDIMENTO

O atendimento no local, conta o empresário, seguirá a lógica de praças de alimentação dos shoppings. “A pessoa faz seu pedido em um caixa central e automaticamente ele é despachado via sistema para cada quiosque que prepara o produto. A própria pessoa retira seu produto e senta na praça de alimentação”, explica. “Será um local muito confortável. As pessoas poderão escolher entre um lugar ao céu aberto ou coberto”, amplia.

Giacobbo diz que pelo fato de o cliente retirar o seu produto não haverá concorrência entre garçons de cada quiosque. “Como serão várias empresas, isso vai diminuir o número de pessoas trabalhando, diminuindo custos para o empresário e, consequentemente, para o consumidor final. Para atender na parte das bebidas, haverá alguns garçons, mas não tantos como se fosse para todos os estabelecimentos”, pontua.

Outro diferencial da Villa Germânica Haus Bier será a vasta oferta de produtos. “Muitas vezes, ao sair em família, não há um consenso sobre o que pedir. Muitos querem pizza, outros não. Na Villa Germânica Haus Bier haverá a possibilidade de cada um pedir o seu prato e comer o que deseja. Há essa pluralidade”, evidencia.

 

INVESTIMENTO

O empresário classifica o investimento como de grande monta. “Passamos por um momento delicado devido à pandemia de coronavírus. É um risco que assumimos, porque não tínhamos dinheiro e buscamos empréstimos para fazer a obra. Além disso, o empreendimento está em um lugar que não é nosso, é alugado. Se não fôssemos para frente, ficaríamos estagnados. Então, decidimos evoluir e arriscar”, enfatiza.

Segundo ele, as expectativas de retorno do investimento são boas. “Planejamos que, com o aumento do público que frequenta o local, o retorno venha em pelo menos cinco anos”, prevê.

Antiga Haus Bier será transformada na Villa Germânica Haus Bier: espaço está em obras, as quais devem ser concluídas em 60 dias. Data de inauguração ainda será definida (Foto: O Presente)

 

INAUGURAÇÃO

A Villa Germânica Haus Bier começou a ser idealizada por volta de 20 de abril, lembra Giacobbo, e desde então o projeto está sendo trabalhado. “A primeira ideia era de que até agosto poderíamos atender, mas, pelo fato de a pandemia não melhorar, não sabemos quanto tempo vai até inaugurar. Projetamos para setembro, uma época boa para abrir para o público. Temos quase metade da obra para fazer ainda, acabamento e finalizações que vão acontecer nos próximos 60 dias. A data da inauguração não está definida ainda. Vamos esperar que a cidade esteja funcionando normalmente, pois está proibido acontecer aglomerações”, antecipa.

 

O Presente

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