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Marechal De R$ 500 a R$ 10 mil

Parques infantis em casa: a nova tendência das famílias de Marechal Rondon e região

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Foto: Joni Lang/OP

Seja por comodidade, privacidade, segurança ou então para garantir entretenimento dos filhos por maior período de tempo com o acompanhamento dos pais ou responsáveis, é cada vez maior o número de famílias de rondonenses e da região que instalam playgrounds – parques infantis com brinquedos – nos quintais das suas residências.

Só em Marechal Cândido Rondon uma empresa do ramo já comercializou parques infantis a mais de uma dezena de famílias. E se engana quem pensa que a instalação dos parquinhos é privilégio de famílias com maior poder aquisitivo. O investimento cabe em diferentes bolsos: R$ 500, no caso de um ou mais brinquedos, R$ 2 mil, R$ 5 mil ou até R$ 10 mil, com mais opções, e até superior a este valor, para quem queira algo mais completo.

A família Thomas não pensou duas vezes em instalar em casa um parquinho para os filhos. Dalcio e Josiane, pais de Murilo, de dez anos, e de Benício, de cinco, contam que adquiriram um playground faz em torno de cinco anos, ao valor de R$ 12 mil. “Na época eu e minha esposa optamos em adquirir o parquinho pela comodidade de proporcionar lazer às crianças, já que elas vão à escola pela manhã e à tarde têm tempo para brincar em casa. E eles se divertem muito durante toda a semana, mas nos fins de semana fica ainda mais atrativo, quando os amiguinhos deles vêm em nossa casa para brincar. Então vira uma festa”, ressalta Dalcio.

Segundo o rondonense, outro motivo que fez o casal optar por instalar um playground em casa se deve ao fato de que os parques municipais necessitam de algumas melhorias, todavia, ele afirma que o povo também não cuida dos espaços como deveria. “Faz falta um parquinho adequado no Lago Municipal, onde havia um de eucalipto, mas que acabou rachando devido ao sol. Inicialmente nós pensamos em construir um de eucalipto aqui em casa, mas mudamos de ideia devido a este fator”, comenta.

 

RECREAÇÃO

O casal Josiê Meinerz e Adriano Chiapetti, também de Marechal Rondon, foi outro que aderiu ao parquinho infantil em casa. Eles instalaram os brinquedos pensando na felicidade das filhas Izadora Luiza, de quatro anos, e Izabella Valentina, de um ano e sete meses. “Claro que há as questões de segurança, mas há também a comodidade. Ter um parque infantil em casa é muito bom para as crianças curtirem a infância como devem: brincando. No nosso caso, além deste aspecto, o fator primordial para a aquisição dos brinquedos foi o tratamento de saúde pelo qual nossa filha Izadora passa. Trouxemos um parquinho para ‘dentro de casa’, a fim de facilitar a recreação e o entrosamento da Izadora”, salienta.

Josiê diz que investiu em torno de R$ 2 mil na compra do balanço e do escorregador. “A decisão por instalar foi para priorizar o tratamento de saúde da Izadora, contudo outra questão com grande peso foi para nós, pais, rememorarmos as lembranças boas que tivemos na infância. Eu também tive a oportunidade de brincar em um parquinho infantil em casa e temos somente lembranças agradáveis, por isso procuramos projetar isso também para as nossas filhas”, menciona.

Assim como na casa da família Thomas, na residência de Josiê e Adriano há diversão em dobro nos fins de semana. “Nos fins de tarde, mas principalmente nos fins de semana as meninas que moram na vizinhança vêm aqui para brincar com a Izadora, o que contribui para ela em termos de saúde e entrosamento”, expõe, emendando: “Fazemos tererê e as crianças da vizinhança ficam aqui, onde tem casinha, balanço e escorregador”, compartilha.

A rondonense afirma que ter um parque em casa contribuiu para a melhora do convívio das filhas com as crianças da redondeza. “O uso do parquinho pelas nossas filhas é diário. Elas só não brincam quando está muito calor, mas sempre que o tempo está agradável o parquinho fica repleto de crianças. Chega a ser uma briga trazer Izadora e Izabella de noite para dentro de casa”, confidencia.

 

DEMANDA CRESCENTE

Conforme o proprietário da Lamb Academia Kids, Fabiano Lamb, os playgrounds infantis não estão presentes somente em espaços públicos, como praças municipais ou instituições, bem como em quintais de casas; eles também viraram tendência em espaços comerciais. “A demanda se mostra maior em espaços de alimentação, como pizzarias e restaurantes, nicho de mercado que não existia até pouco tempo atrás”, enaltece.

Em termos de opções, o empresário diz que para residências existe a opção do play interno em plástico, com cavalinho, ou no quintal, com os mesmos modelos disponibilizados nas praças públicas, sendo apropriado às questões climáticas, porém com tamanho reduzido. “O kit residencial com balanço, gangorra e escorregador e às vezes carrossel varia de R$ 3 mil a R$ 4 mil, contudo é algo para a vida toda. Existem casos de playground infantil com telhado, rampa de corda, balanço, rampa de taco e escada, uma ou duas torres, girando na faixa de R$ 5 mil a R$ 10 mil, dependendo do que for escolhido”, detalha.

De acordo com Lamb, a demanda pelos parques infantis residenciais aumentou não somente em Marechal Rondon, mas também em municípios da região, como Cascavel, Toledo, Palotina e Santa Helena. “Em Marechal Rondon, pelo que temos conhecimento, no momento passa de uma dezena de residências ou sítios familiares com tais equipamentos”, prevê.

 

CUSTO-BENEFÍCIO

O empresário comenta que em relação a empresas, escolas e espaços municipais, o investimento em um parquinho oscila de R$ 10 mil a R$ 50 mil com modelos de duas a 15 plataformas. “O valor depende do complemento utilizado, como grama sintética, piso anti-impacto e outras proteções”, informa.

Segundo ele, os municípios têm investido significativamente na construção de playgrounds infantis em praças públicas, lagos municipais e outros ambientes. “Normalmente o parque infantil de praça pública é amplo e contempla de quatro a 15, 20 torres porque muita gente utiliza especialmente nos fins de semana e feriados, então o custo-benefício é muito bom e o preço gira na casa de R$ 30 mil a R$ 100 mil”, explica.

 

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