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Marechal Patrimônio histórico

Poda e antifúngico tentam salvar falsa-seringueira da Praça Willy Barth

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(Foto: Divulgação)

A Secretaria de Agricultura e Política Ambiental de Marechal Cândido Rondon marcou para terça-feira (03), a realização de intervenções na falsa-seringueira localizada na praça Willy Barth. A planta recentemente se tornou patrimônio histórico, cultural e ambiental do município, por meio da Lei número 5.200, publicada em 24 de setembro de 2020.

Em virtude da recente queda de galhos grandes da árvore, que gerou preocupação pela possibilidade de ocasionar acidente, foi formada uma comissão para discutir a sanidade da falsa-seringueira. A decisão das ações que serão tomadas partiu de reuniões virtuais realizadas por esta comissão, formada por membros da Secretaria de Agricultura e Política Ambiental, especialmente do Departamento de Meio Ambiente, docentes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) integrantes do Centro de Ciências Agrárias, representantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente e da Câmara de Vereadores.

Vale ressaltar que a falsa-seringueira, de nome científico Ficus elastica Roxb, é uma espécie exótica introduzida no Brasil pelos imigrantes europeus, de grande exuberância e grande porte. Conforme estimativas, a falsa-seringueira possui tem entre 50 e 60 anos e foi plantada na ocasião da construção da praça Willy Barth.

A árvore destaca-se por seu porte exuberante em altura e diâmetro, bem como por evidenciar suas raízes aéreas e tabulares. Sendo assim, sua imponência é admirada e adorada por muitos moradores, fator que foi crucial para que fosse tombada como patrimônio histórico, cultural e ambiental do município de Marechal Rondon.

Contudo, a queda dos galhos chamou a atenção de toda a população e originou uma análise mais minuciosa por parte de especialistas, quando foram encontradas características peculiares que poderiam indicar determinado nível de acometimento da planta, fato este que possivelmente possa estar relacionado com a queda repentina de galhos, sem a ação de forças externas.

A área da copada da árvore já está isolada. Ela passará, portanto, por uma poda de limpeza e posteriormente receberá a aplicação de um antifúngico. Com isso, espera-se que o problema de queda de galhos seja resolvido e a árvore se regenere. Após o procedimento da poda, a árvore será monitorada e caso a recuperação não ocorra, será elaborado um laudo técnico com a recomendação de sua supressão.

Com assessoria

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