Reitor, diretor e acadêmicos da Unioeste de Marechal Rondon discutem implantação do RU

O reitor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Paulo Sérgio Wolff, e o diretor do Campus de Marechal Cândido Rondon, Davi Felix Schreiner, reuniram-se, na tarde de ontem, quinta-feira (13), com os acadêmicos que ocupam a unidade para discutir suas reivindicações afim de resolver o impasse.

Na ocasião, ficou decidido que haverá uma força tarefa entre a Reitoria e a direção do Campus de Rondon, com a participação dos acadêmicos, para construção de um edital, para que o Restaurante Universitário esteja em funcionamento o mais rápido possível.

De acordo com o reitor a intenção é acelerar ao máximo a elaboração do edital e colocar o restaurante em funcionamento, além de trabalhar na consolidação da assistência estudantil que a Unioeste está construindo em todos os seus cinco campi. Nos comprometemos com os alunos em concluir o edital o mais rápido possível e realizar um sonho de 40 anos da Instituição que é a implantação dos restaurantes universitários em seus cinco campi, enfatizou Wolff, lembrando que a construção e funcionamento dos RUs é um esforço do governo federal que liberou recursos para obras e aquisição de alimentos, em conjunto com o deputado estadual Élio Rush que agilizou o contato com o Ministério da Educação para liberação das verba

O diretor Davi Felix Schreiner, reforçou ainda que a ação dos alunos no campus trata-se de um movimento estudantil legitimo, pautado em uma reivindicação justa, e de direitos. O movimento tem sido muito bem organizado, com zelo ao diálogo e respeito pelo patrimônio público. Em relação aos direitos dos estudantes e da Universidade, os alunos debateram com a direção do Campus de forma propositiva e prospectiva, frisou.

Davi disse também ficou estabelecido que, em breve, será realizada uma reunião do Conselho Universitário (COU), pautada no custeio da Universidade e na assistência/moradia estudantil.

 

Durante a reunião também foi estabelecido em comum acordo entre os estudantes e o reitor que, após a publicação do edital no Diário Oficial, o que deve acontecer até a próxima quarta-feira (19), os acadêmicos iriam desocupar o campus.

 

Divergência

Após a reunião com o reitor e diretor da universidade, onde ficou acordado a elaboração do edital para colocar o restaurante em funcionamento, os alunos consultaram a assessoria jurídica do Diretório Central dos Estudantes (DCE), acerca da elaboração e validade do edital, e os mesmos tiveram a informação que o edital não tem garantia nenhuma, pois, segundo os próprios alunos, o mesmo não está dentro do exigido. “Mesmo se for elaborado e assinado, o edital não trará garantia nenhuma para nós, estudantes, visto que nos foi informado que não há verba para a comida do restaurante”, declarou uma aluna.

Ainda segundo membros do DCE, uma nova reunião foi realizada ontem à noite, onde discutiram e colocaram como pauta a garantia e validade do edital.

Diante do cenário exposto acima, os estudantes declararam que a probabilidade de manter a ocupação é muito grande. “Ficou acordado que após a publicação do edital no Diário Oficial, iríamos desocupar a universidade, porém, em vista das últimas informações que chegaram até nós, a ocupação irá continuar”, afirmaram os estudantes.