Fale com a gente

Marechal Rotary Clube 25 de Julho

Transformando espaços e vidas: Lar Rosas Unidas está sendo reformado por voluntários

Publicado

em

(Foto: Divulgação)

Quem passa pelo Lar Rosas Unidas, em Marechal Cândido Rondon, percebe que o lugar está mudando. Por meio do trabalho voluntário do Rotary Clube 25 de Julho, o asilo tem passado por uma transformação na área externa e, conforme os rondonenses que colaboraram com os trabalhos, ainda tem muito serviço pela frente.

A ideia surgiu no ano passado, quando uma reunião rotariana teve como pauta o Lar Rosas Unidas. A partir de um relato sobre a realidade da entidade, os companheiros discutiram o que poderia ser feito para auxiliar o local, que já vinha enfrentando dificuldades financeiras e teve sua condição agravada devido à pandemia de Covid-19.

“O Lar tinha priorizado o atendimento aos idosos e a manutenção da parte externa acabou ficando em segundo plano. Diante da situação, sugeri uma revitalização na parte externa das instalações físicas. A ideia foi prontamente acatada pela grande maioria dos nossos associados”, enaltece o líder do projeto, Nelson Fujimoto.

Numa manhã de sábado – dia 14 de agosto de 2021 -, cerca de 15 rotarianos deram início aos trabalhos no asilo. Nos fins de semana seguintes, outros companheiros compareciam e continuavam com as atividades que, em pouco tempo, fizeram uma grande diferença na aparência do lugar.

 

Muito trabalho

Já foram recolhidas sete cargas de entulhos a partir da limpeza e organização do pátio, com corte e melhor armazenamento de lenhas. O terreno da entidade foi preparado e recebeu o plantio de 400 metros quadrados de grama, porém estas não vingaram devido à seca.

Os companheiros do Rotary Clube 25 de Julho organizaram ainda canteiros de plantas para chás e temperos a partir da reutilização de 15 pneus reciclados, pintaram o muro frontal e reformaram o varal.

Também foram plantadas 12 árvores de sombra no pátio e próximas à calçada, que teve sua grama aparada na parte externa do Lar. “Está em fase de conclusão 90 metros lineares de cerca com palanque de concreto e alambrado, feito com postes, areia e pedra brita doados. Falta conseguir ainda a outra parte do alambrado, tábuas de caixaria e cimento”, comenta o idealizador do projeto.

De acordo com Fujimoto, o principal objetivo dos trabalhos é melhorar o aspecto visual e, por consequência, dar mais qualidade de vida e bem-estar aos moradores do Lar. “A ideia é tornar a manutenção dos serviços executados pelos sócios do clube uma rotina e mantê-la pelo tempo que for necessário”, expõe.

 

Doaç

Líder do projeto, Nelson Fujimoto, em ação no primeiro dia dos trabalhos: “Gratidão aos envolvidos no projeto. Isso prova quando há união em torno de um objetivo tudo é possível” (Foto: Divulgação)

 

Doação de tempo

Ao O Presente, ele ressalta que não é possível medir em valores o quanto foi feito no projeto, uma vez que a principal unidade de medida empenhada nas ações é o tempo. “Literalmente colocamos a mão na massa. As eventuais despesas são bancadas pelo nosso clube de Rotary e através de doações de pessoas físicas e jurídicas, além do apoio do Poder Público, através da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Sustentável”, enaltece.

Fujimoto reforça ainda que os trabalhos no Lar recebem apoio da grande maioria dos rotarianos do Clube 25 de Julho. O sentimento é de realização ao ver esse projeto acontecendo e, principalmente, contando com o envolvimento dos companheiros. É gratificante ver uma ideia se concretizando e me sinto feliz em poder proporcionar um ambiente melhor e mais agradável aos moradores e colaboradores do Lar Rosas Unidas”, enaltece, acrescentando: “Gratidão aos envolvidos no projeto. Isso prova que quando há união em torno de um objetivo tudo é possível”.

 

Fazer a diferença

A presidente do Rotary Clube 25 de Julho, Aline Schaedler Marki, afirma que as ações de auxílio ao Lar Rosas Unidas representam os objetivos rotarianos em sua essência. “O Rotary serve para unir voluntários a fim de prestar serviços que beneficiam a comunidade, neste caso o asilo. O clube abraçou esse projeto de uma forma que todo sábado que tem essa ação é muito esperado e os companheiros se prontificam a participar. Eles dedicam esse tempo porque se sentem felizes em fazer o bem ao próximo, não se importando de pegar na enxada e enfrentar serviços braçais”, enaltece.

O rotariano Vilmar Krenchinski é um dos muitos que marca presença nos mutirões realizados no asilo. Segundo ele, cada um doa um pouco do que sabe e da sua força para ajudar nos trabalhos. “Eu me sinto muito feliz em colaborar com uma entidade como essa, que depende quase totalmente de voluntários. O lugar estava com aparência de abandonado, porque o pessoal de lá não tinha como fazer. Agora, no entanto, o que a gente vê é de encher os olhos. A transformação está sendo muito grande e a pretensão é que fique mais bonito ainda”, amplia.

Nelson Fujimoto, presidente do Rotary Clube 25 de Julho, Aline Marki, e o companheiro Marco Antônio Priesnitz empenhados no plantio de árvores (Foto: Divulgação)

Rotariano Vilmar Krenchinski: “A transformação está sendo muito grande e a pretensão é que fique mais bonito ainda” (Foto: Divulgação)

 

Ainda há muito para ser feito

Fujimoto diz que uma das metas do projeto é a substituição da academia ao ar livre, pois a existente é muito antiga. “Há muita coisa para se fazer”, pontua.

Krenchinski acrescenta que as abas da construção principal precisam de reforma e um carpinteiro seria bem-vindo para ajudar nos serviços. “Quando alguém tiver um tempinho e não souber muito o que fazer em casa, conversa com algum dos diretores e vai ajudar no asilo, porque sempre tem o que fazer”, indica.

 

Os idosos aproveitam

A atual presidente do Lar Rosas Unidas, Mirta Steinmacher, enaltece o serviço prestado pelos companheiros do Rotary Clube 25 de Julho e salienta que as mudanças têm agradado os idosos que lá vivem. “Essas ações têm proporcionado uma área externa mais bonita e aconchegante. Os idosos conseguem sair para o pátio e podem até tomar sol na área externa. Ficou tudo mais limpo e bonito, sendo que a manutenção da parte externa ficou mais fácil”, elogia.

Ela comenta que seria interessante realizar um ajardinamento em alguns pontos para concluir com chave de ouro a transformação.

Transformação é de saltar aos olhos (Foto: Divulgação)

 

Asilo deve retomar com visitas presenciais em breve

Atualmente, o Lar Rosas Unidas possui 29 residentes, sendo idosos que têm familiares ausentes, não têm família ou que os parentes não têm condições para prestar os devidos cuidados. Para atendê-los, a equipe conta com 19 funcionários, entre atendentes, zeladoria, administração, técnicos em enfermagem, enfermeiro, nutricionista, psicóloga, fisioterapeuta e outros. “A intenção da diretoria atual é elevar o número de residentes para 35, mas isso ainda demanda de uma organização para que tenhamos um caixa mais equilibrado”, menciona Mirta.

 

Manutenção

O asilo é uma associação filantrópica e beneficente, portanto não tem fins lucrativos. “O Lar é mantido a partir de uma renda fixa proveniente da aposentadoria dos residentes, que a recebem do governo e a colocam à disposição da entidade para se fazer a manutenção. Normalmente, é um salário mínimo. Além disso, a prefeitura colabora conosco com um valor todo mês”, detalha.

O Lar Rosas Unidas também conta com doações, ações voluntárias e campanhas arrecadação. “É assim que mantemos o asilo, principalmente a partir da boa vontade da população em geral”, enaltece.

 

Retomada das visitas

Durante a pandemia, o Lar Rosas Unidas precisou mudar sua dinâmica interna a fim de proteger seus colaboradores e residentes, que fazem parte do grupo de risco da Covid-19. “A pandemia prejudicou muito a casa. Tivemos muitos gastos, compramos equipamentos e, muito além disso, a atenção com os idosos foi redobrada. Mesmo assim alguns tiveram Covid-19 e tivemos algumas baixas. Por outro lado, com a boa vontade da população que esteve junto com a diretoria anterior, conseguimos equilibrar e hoje estamos retomando essa caminhada com a presença da comunidade”, destaca a presidente.

Agora, aos poucos a entidade retoma com algumas atividades presenciais junto aos idosos. “Com o recuo da pandemia, em breve o Lar estará novamente aberto à população para visitas ou apresentações aos internos, bem como para os familiares poderem visitar os parentes que lá se encontram”, adianta.

Presidente do Lar Rosas Unidas, Mirta Steinmacher: “A intenção da diretoria atual é elevar o número de residentes para 35, mas isso ainda demanda de uma organização para que tenhamos um caixa mais equilibrado” (Foto: Divulgação)

 

Quer ajudar?

Mirta ressalta que o Lar sempre tem muitas demandas e qualquer ajuda é bem-vinda. “Qualquer pessoa pode nos auxiliar com doação na conta de água, que é muito fácil, controlada e entra diretamente na conta do asilo. Também recebemos doações espontâneas através do Pix (CNPJ: 77841930000100) e diretamente no asilo. Precisamos de fraldas, produtos de higiene e de alimentos em geral. Faz mais bem para quem doa do que para quem recebe”, assegura.

 

O Presente

Clique aqui e participe do nosso grupo no WhatsApp

Copyright © 2017 O Presente