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Desequilíbrio das demandas de insumos foi o grande vilão da pandemia, avaliam lideranças da Fiep

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Vice-presidente da Fiep, cascavelense Edson José de Vasconcelos: “A pandemia obrigou todos a entender uma nova realidade. Além da ascensão dos relacionamentos virtuais, outros níveis também foram remodelados e romperam com problemas que antes se mostravam intransponíveis” (Foto: Divulgação)

Em âmbito regional, constatou-se que as indústrias sofreram, de certo modo, menos que o comércio nestes meses de pandemia. “As restrições de acesso ao público nas indústrias foram mitigadas por planos de contingenciamentos, considerando que a maioria das indústrias já tem acesso restrito ao público. Isso, todavia, não trouxe rupturas no contato com clientes e distribuidores, utilizando-se do meio virtual”, avalia o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), cascavelense Édson José de Vasconcelos. “Os atendimentos virtuais, na minha opinião, serão um caminho sem volta. A agenda de modernização dos canais de venda e distribuição entra em 2021 com muita força”, opina.

Com os planos de contingenciamento, muitas indústrias tiveram seus estoques chegando ao limite máximo. “Diante disso, tiveram que readequar turnos e a capacidade produtiva. Percebemos que essa situação se equilibrou rapidamente. Os empresários tiveram pouco tempo para tomar decisões, mas o fizeram”, aponta Vasconcelos.

Apesar das circunstâncias, ele vê o potencial transformador da pandemia. “Ela obrigou todos a entender uma nova realidade de restrições e convívio social. Além da ascensão dos relacionamentos virtuais, outros níveis, como o emprego, a logística e a relação entre demanda e estoque mínimo, também foram remodelados e romperam com problemas que antes se mostravam intransponíveis”, avalia.

Vice-presidente da Fiep, Edson José de Vasconcelos: “A pandemia obrigou todos a entender uma nova realidade. Além da ascensão dos relacionamentos virtuais, outros níveis também foram remodelados e romperam com problemas que antes se mostravam intransponíveis” (Foto: Divulgação)

 

MUDANÇA DE ARES

O vice-presidente da Fiep afirma que se observados os anos de 2019 e 2020 é possível perceber uma mudança de ares positiva. “Há uma tendência de compras locais e regionais de forma consciente. Aparentemente, surgiu uma maior percepção sobre a importância em manter o emprego local e favorecer a distribuição de renda. Existe essa necessidade para um equilíbrio, principalmente em momentos críticos. O saldo elevado no consumo de produtos regionais e nacionais já é percebido, porém não podemos perder essa chance de melhorar ainda mais a consciência sobre o tema”, frisa.

 

VILÃO

Para o vice-presidente da coordenadoria geral da Fiep, bragadense Reinaldo Scherer, o desequilíbrio das demandas de insumos foi o grande vilão da pandemia. “Isso foi percebido em especial no ramo de embalagens e materiais para construção civil”, considera, enfatizando: “Mesmo para o setor mais prejudicado ou para aquele que passou pela pandemia sem muitos arranhões, 2021 traz boas expectativas. Isso vale para a indústria de modo geral”.

Vice-presidente da coordenadoria geral da Fiep, Reinaldo Scherer: “Mesmo para o setor mais prejudicado ou para aquele que passou pela pandemia sem muitos arranhões, 2021 traz boas expectativas. Isso vale para a indústria de modo geral” (Foto: Divulgação)

Clique aqui e confira a matéria que trata do desempenho da indústria em Marechal Cândido Rondon.

 

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