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Municípios Quebra-quebra em Brasília

Morador da região diz que não sabe como o nome dele foi parar na lista de financiadores de transporte de manifestantes

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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na lista dos 52 nomes apontados pela Advocacia-Geral da União (AGU) como supostos responsáveis por ter financiado o transporte de manifestantes a Brasília para a realização de protestos no dia 8 de janeiro constam pessoas do Paraná, das cidades de Missal, Francisco Beltrão, Nova Londrina, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Cianorte e Pinhais.

Apontado como dono de uma empresa de comércio varejista, o nome de um morador de Missal foi associado à empresa de turismo Transgiro, em viagem de Marechal Cândido Rondon para a Capital Federal.

O homem declarou à imprensa não saber como o nome dele foi parar na lista de supostos financiadores. Ele diz que fez uma excursão com a Transgiro há mais de dez anos e que é contra os atos antidemocráticos que ocorreram no do dia 8.

Nesta última segunda-feira (9), a Transgiro Turismo e Viagens divulgou uma nota à imprensa repudiando os atos de vandalismo do dia 8 e prestando esclarecimentos sobre a viagem que levou manifestantes a Brasília (CLIQUE AQUI e confira).

O Presente preserva a identidade do empresário, considerando que os fatos ainda estão sendo investigados. No momento ele é apontado como suspeito.

Bloqueio de bens

O juiz Francisco Alexandre Ribeiro, da 8ª Vara Federal do Distrito Federal, acatou um pedido apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) e determinou o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas que teriam financiado o fretamento de ônibus para os atos que resultaram na destruição das sedes dos Três Poderes no último domingo, em Brasília.

Na ação, a AGU argumentou que ideia é usar este valor para reparar os danos causados ao patrimônio público, caso a condenação seja confirmada.

Prejuízos

O órgão disse ainda que esse valor bloqueado poderá ter que ser ampliado na medida em que a contabilização dos prejuízos, que ainda não foi concluída, avance. De acordo com a peça, essa quantia se refere apenas à estimativa de prejuízos levantados pela Câmara dos Deputados (R$ 3,03 milhões) e pelo Senado (R$ 3,5 milhões). Ainda não há valores dos prejuízos causados no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF).

A lista dos alvos do bloqueio – que abrange imóveis, veículos, valores financeiros em contas e outros bens – foi elaborada a partir de dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e incluiu apenas quem contratou os ônibus apreendidos transportando pessoas que participaram dos atos.

Pela argumentação da AGU, esse grupo de pessoas e empresas também precisa arcar com os prejuízos, uma vez que “a aglomeração de pessoas com fins não pacíficos só foi possível graças ao financiamento e atuação das pessoas listadas” na manifestação.

O Presente

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