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Municípios 109 casos confirmados

Santa Helena deve declarar epidemia de dengue

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Secretária de Saúde de Santa Helena, Cristiani Mozer Binko: “É uma ação coletiva. Não tem como eu cuidar da minha residência se os outros não cuidarem. Vai estar todo mundo sujeito à dengue da mesma forma. É um problema coletivo e cabe conscientização às pessoas” (Foto: Divulgação)

Em Santa Helena, a dengue também tem recebido olhares não simpáticos por parte da administração municipal. Prestes a decretar estado de epidemia, o município santa-helenense acumula 109 casos confirmados de dengue no ano epidemiológico 2020/2021. O índice de incidência acumulada, por sua vez, encontra-se em 343,43.

“Encaminhamos a documentação para a Defesa Civil e devemos decretar o estado de epidemia ainda nessa semana, visto que a nossa taxa de incidência caracteriza a infestação”, esclarece a secretária municipal de Saúde, Cristiani Mozer Binko.

De acordo com a dirigente da pasta, em 2020 o município santa-helenense conseguiu passar pela dengue sem necessidade de alterar o status epidemiológico. “Em 2019, há dois anos, tivemos que decretar o estado de epidemia. Em todos os anos, o agravamento dos casos de dengue se dá comumente no período de verão”, expõe.

 

AÇÕES

Com o objetivo de conter o avanço do mosquito Aedes aegypti, Cristiane aponta que Santa Helena realizou dois dias D contra a dengue. “No mutirão tivemos a colaboração de todos os servidores de todas as secretarias. Passamos por todos os domicílios do município e recolhemos uma grande quantidade de lixo, entulho e possíveis focos do mosquito”, relembra.
Com a oficialização da situação epidêmica, as atividades devem se intensificar. “A partir de amanhã (hoje, 19), inicia-se o contrato com uma empresa que prestará um serviço contínuo de recolha de entulhos em todas as residências, pelo período de seis meses”, antecipa.

 

FUMACÊ

A secretária aponta que o município já solicitou a aplicação do UBV (Ultra Baixo Volume), conhecido como fumacê. “Cabe ao Estado avaliar a necessidade ou não da medida em Santa Helena”, explica.

Segundo ela, há possibilidade de o Estado negar a substância, uma vez que o Levantamento de Índices do Aedes aegypti (LIRAa) diminuiu no município. “Em janeiro o nosso LIRAa foi de 6,7 e agora baixou para 4,1. Os casos confirmados agora são reflexo de dezembro e janeiro”, menciona.

 

DENGUE X COVID-19

Cristiani reforça para que os munícipes tomem os devidos cuidados também com a dengue, além do coronavírus. “Temos visto muitos casos que, inicialmente, são tratados como Covid-19 e na verdade são dengue, e vice-versa. Pelos sintomas, você não pode dizer que é exclusivamente uma coisa ou outra”, alerta, emendando que a população por vezes pensa ser uma das doenças e é a outra. “Fazemos um pedido para que as pessoas nos ajudem. É uma ação coletiva. Não tem como eu cuidar da minha residência se os outros não cuidarem. Vai estar todo mundo sujeito à dengue da mesma forma. É um problema coletivo e cabe conscientização às pessoas”, enaltece.

 

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