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Municípios Defesa vai recorrer

Três pessoas são condenadas a mais de 68 anos de prisão cada por incêndio que deixou dois mortos em Cascavel

Júri na quinta (25) também absolveu um dos acusados; crime aconteceu em fevereiro. Condenações foram por homicídio, tentativa de homicídio e tortura; defesas afirmaram que vão recorrer

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Imagem ilustrativa (Foto: Divulgação)

Três pessoas foram condenadas a mais de 68 anos de prisão cada uma por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e tortura em um incêndio que deixou dois mortos em Cascavel. O julgamento ocorreu na quinta-feira (25).

No júri, uma quarta pessoa também foi julgada, mas foi inocentada.

O crime aconteceu em fevereiro, no Bairro Coqueiral, e deixou também dois feridos. O caso passou a ser investigado como criminoso após a Polícia Civil receber denúncias anônimas e ter acesso a imagens que registraram dois homens passando com galões pelo local.

As sentenças foram de 74 anos de reclusão, 107 anos de reclusão e 68 anos de reclusão , sendo 2 de detenção. Os advogados de defesa afirmaram que vão recorrer da decisão.

O caso

Entre as vítimas estavam uma mulher de 40 anos, que morreu carbonizada no local, e um jovem de 18 anos, que havia sido internado no Hospital Evangélico de Curitiba.

Conforme a Polícia Civil, estavam também na casa uma adolescente de 16 anos e um homem de 36 anos. Os dois ficaram em estado grave.

As chamas começaram na varanda da casa e da única porta de saída por volta das 3 horas e, segundo a polícia, se alastraram pela residência, deixando as vítimas sem saída.

Conforme a investigação, o crime foi motivado por um desentendimento sobre uma conta em um motel poucos dias antes, onde os atingidos pelo incêndio estavam.

Em relação à tentativa de homicídio, a polícia explicou que eles eram suspeitos de matar uma outra mulher e de tentar matar o marido dela no bairro Santa Cruz, porque os dois eram testemunhas no caso do incêndio.

Os cinco também foram considerados suspeitos de torturar uma outra testemunha, ameaçando ela para que não falasse com a polícia, conforme a investigação.

Com G1

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