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Paraná Monkeypox

Biólogo fala de possíveis métodos de prevenção nas escolas contra a varíola de macaco

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(Foto: Divulgação)

Depois da Covid-19, uma das doenças mais comentadas atualmente no mundo é a Monkeypox ou, traduzindo para o português, Varíola dos Macacos. Assim como o coronavírus, a doença tem deixado o mundo em alerta.

A doença vem tendo um crescimento de casos considerável no mundo. No Rio de Janeiro, em uma escola chamada Pense Recreio, já há um caso de um aluno que testou positivo para a varíola.

Muito tem se falado sobre os métodos de prevenção, sobretudo porque as autoridades de saúde já apontam o contato próximo como uma das possíveis formas de prevenção. Assim como na Covid, seria possível imaginarmos que locais com muitas pessoas podem ser potenciais condutores da varíola dos macacos? Isso foi mais ou menos respondido pelo Pós PhD Neurocientista e também biólogo Fabiano de Abreu Agrela.

“Tenho focado mais na questão de buscar orientar meus filhos, por exemplo, a tomarem algumas precauções”, disse.

“Os conselhos que posso dar aos pais e aos filhos são os seguintes: lave bem as mãos com água e sabão, use álcool gel, tossir e espirrar somente na dobra do braço e caso surjam sintomas de erupção cutânea, acompanhada de febre, dor de cabeça e nas articulações, ou sensação de desconforto, procure imediatamente um médico e façam um teste”, alertou.

Em recente entrevista, Fabiano deixou claro também que “a transmissão ocorre provavelmente como resultado do contacto próximo da pele com a pele que ocorre durante o sexo, em vez de ser uma infecção verdadeiramente sexualmente transmissível. Isto é semelhante à natureza sexualmente transmissível de alguns agentes patogênicos diarreicos que são normalmente transmitidos por via fecal, entre os homens homossexuais”.

“Mas vale lembrar que a via sexual não é a única forma de transmissão. A varíola de macaco é transmitida entre pessoas em estreito contato através de fluidos corporais, gotículas respiratórias, lesões ou mesmo materiais contaminados, tais como roupa de cama ou banho ou outros objetos pessoais”, emendou.

Sobre Fabiano de Abreu Agrela

Fabiano de Abreu Agrela é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat – La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil e investigador cientista na Universidad Santander de México.

Com Bem Paraná

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