Policial Cascavel
Acusado de matar jovem após discussão em fila de drive-thru de lanchonete é preso
Ele foi transferido da Cadeia Pública para a Coordenação Regional do Depen por motivo segurança, considerando que o caso gerou comoção na cidade e região
O homem acusado de ter matado um jovem após uma discussão na fila do drive-thru de uma lanchonete de Cascavel foi preso em Céu Azul, na quarta-feira (20).
O crime aconteceu no dia 22 de maio. À época, Gabriel Gomes Baiça Neto, de 26 anos, foi morto a facadas. Uma câmera de segurança registrou a discussão.
O empresário foi preso em casa, em uma propriedade rural de Céu Azul. Um mandado de prisão preventiva foi expedido pela 1ª Vara Criminal de Cascavel. Esta foi a primeira vez que o acusado foi detido.
A Polícia Civil informou que a prisão foi decretada após o homem descumprir com medidas cautelares impostas pela Justiça.
Em maio, o empresário chegou a ser considerado foragido, depois que teve um mandado de prisão preventiva expedido. Ele não se apresentou à polícia, mas conseguiu na Justiça o direito de responder ao processo em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica.
Naquela época, a Justiça também impôs algumas condições para que a liberdade provisória fosse mantida. O processo está em sigilo.
Transferência
Depois de preso, o homem foi transferido da Cadeia Pública para a Coordenação Regional do Depen de Cascavel na noite de quarta-feira por motivo de segurança, considerando que o caso gerou comoção na cidade e região.
Sobre o caso
O crime contra Gabriel Gomes Baiça Neto, de 26 anos, ocorreu no dia 22 de maio, durante uma discussão na fila do drive-thru de uma lanchonete no centro de Cascavel.
Gabriel, a esposa e um amigo se envolveram em uma discussão com acusado do homicídio, que também aguardava na fila. Ele teve uma perfuração no tórax e outra no braço e morreu por hemorragia no hospital.
Imagens de uma câmera de segurança registraram a briga. Outras câmeras filmaram Gabriel atravessando a avenida e caindo no chão até o atendimento da ambulância.
O acusado de cometer o crime ficou foragido por três semanas até se apresentar à polícia, depois de ter habeas corpus que concedeu a ele a prisão domiciliar.
Com G1/Catve