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Policial Foz

Golpistas se passam por agentes da Vigilância Sanitária para clonar telefones de pizzarias

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em

(Foto: Divulgação)

A Polícia Civil investiga os casos de pizzarias de Foz do Iguaçu, que foram vítimas de suspeitos que se passaram por agentes da vigilância sanitária para clonar telefones dos estabelecimentos para aplicar golpes em clientes.

De acordo com as investigações, os golpistas entram em contato com os restaurantes e enviam um protocolo falso para realizar uma suposta fiscalização remota. Neste momento, roubam o código de verificação dos aplicativos de conversa para clonar os números.

Em pelo menos dois casos, os golpistas passaram a receber pedidos pelo aplicativo e cobrar pagamentos dos clientes.

 

Dificuldades financeiras

Em um dos restaurantes, os golpistas anunciaram para a lista de contatos uma falsa promoção que daria brindes e descontos a quem pagasse via pix.

“A gente entrou em contato para tentar avisar, mas ele bloqueou muitos clientes”, disse a supervisora da pizzaria, Luana Kaufmann.

De acordo com o delegado Carlos Eduardo Pezzette Loro, os criminosos usam contas de laranjas para realizar as transferências, o que dificulta a investigação.

“Muitas vezes o dinheiro passa pela conta de uma pessoa que nem sabe que está sendo laranja para o crime”, afirmou.

 

Crise

Segundo a empresária Deyse Monzon, que também foi vítima de estelionatários, os golpes causam um forte impacto financeiro nos restaurantes, já que muitos pedidos são feitos pelos aplicativos de conversa.

“90% dos nossos clientes fazem pedidos por Whatsapp. Nós já estamos ha mais de um ano na pandemia, lutando para manter as portas abertas, e dai com tudo isso ainda veio essa bomba”, afirmou

 

Com G1

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