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Política Verde Amarelo do Agro

Agropecuaristas da região seguem engajados na defesa do setor

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Engenheiro agrônomo e agricultor Valdemar Schaefer: “O Bolsonaro nos apoia a trabalhar, dá força ao agro. Não é somente discurso bonito e nada na prática. O agro brasileiro apoia o presidente porque ele une prática e discurso em prol de ações que beneficiam o setor” (Foto: O Presente)

O engajamento de agropecuaristas de todo o Brasil em prol das demandas do setor tem se mostrado notável. Em Marechal Cândido Rondon e região não é diferente, como pode ser percebido a partir das constantes mobilizações organizadas pelo setor. A exemplo disso, no último sábado (15), rondonenses marcaram presença e representaram os agricultores no Movimento Verde e Amarelo do Agro, junto à Marcha da Família Cristã Pela Liberdade, em Brasília.

Em meio à multidão na Capital Federal estava Valdemar Schaefer, engenheiro agrônomo e produtor rural em Marechal Rondon. “O agro do Brasil todo se fez presente. Fomos em 60 pessoas da região para Brasília, sendo 30 de Toledo, 15 de Nova Santa Rosa e 15 de Marechal Rondon. Fomos com nosso dinheiro, como patriotas brasileiros e produtores para representar a classe”, enaltece ao O Presente

Segundo Schaefer, ao contrário do que foi mostrado em alguns meios de comunicação, o evento teve ótima adesão de público. “Foi tudo bem organizado e valorizado, sobretudo. Como produtor, senti orgulho de estar lá, sendo recepcionado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelos ministros”, menciona o rondonense, que compartilhou a participação no evento nas redes sociais e alega ter recebido um feedback positivo da comunidade local e regional.

Entre a multidão presente no movimento em Brasília, no último fim de semana, estiveram 60 pessoas da região: 30 de Toledo, 15 de Nova Santa Rosa e 15 de Marechal Rondon, entre os quais estava Valdemar Schaefer (Foto: Divulgação)

 

APOIO AO BRASIL

O movimento, de acordo com Schaefer, visava demonstrar “apoio incondicional ao Brasil, representado na figura do presidente Jair Bolsonaro”, nas palavras dele. Outro movimento com similar objetivo aconteceu em Guaíra e também foi prestigiado por agricultores da região.

Ao contrário do que normalmente se faz, o rondonense comenta que a demonstração de apoio ao presidente era o foco da mobilização. “O Bolsonaro nos apoia a trabalhar, dá força ao agro. Por parte do presidente, não é somente discurso bonito e nada na prática. O agro brasileiro apoia o presidente porque ele une prática e discurso em prol de ações que beneficiam o setor”, enaltece, acrescentando que o movimento também se manifestava em prol do cumprimento do artigo quinto da constituição brasileira: “Trata-se do ‘Eu Autorizo’, que pretendia fazer cumprir o direito de ir e vir e de trabalhar no Brasil.

 

CARÁTER TÉCNICO

Discurso e prática são amarrados, conforme Schaefer, por meio da equipe técnica de ministros escolhidos pelo presidente. “Assim como no agronegócio, é preciso ser profissional. O exemplo disso é que a ministra Tereza Cristina (do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa) tem se mostrado eficiente em sua função, assim como os ministros da Economia (Paulo Guedes) e do Meio Ambiente (Ricardo Salles), pastas que abraçam o setor agropecuário”, pontua.

 

PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

Apesar de ser destaque na produção de alimentos, o rondonense acredita que o potencial produtivo do Brasil pode ir muito além de onde está hoje, o que pode equilibrar o descompasso da relação entre o crescimento da população e a disponibilidade de alimentos projetados. “A população mundial cresce em Progressão Geométrica (PG) enquanto o alimento cresce em Progressão Aritmética (PA). Isso preocupa, porque vemos que as áreas propícias ao cultivo, mundialmente, são poucas para expansão e o mundo demanda mais alimentos”, ressalta.

Celeiro do mundo, o país cultiva, segundo Schaefer, 63,9 milhões de hectares, número que, na opinião dele, pode ser expandido para 400 milhões de hectares sem que uma árvore seja derrubada. O rondonense destaca o quão mais produtivo o Brasil poderia ser com esse avanço. “Temos fontes de fontes de energia em abundância e condições propícias para avançar com a produção agrícola. Contudo, apenas com a maior produtividade não será possível suprir a demanda mundial, é preciso aumentar as áreas”, considera, acrescentando: “Hoje um produtor produz alimento para 25 pessoas e, em 2050, deve produzir para 250, conforme número projetado pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO)”.

 

DEMARCAÇÃO DE ÁREAS INDÍGENAS

Outra defesa contundente do governo federal e aprovada pelos agropecuaristas é o não apoio à demarcação de novas terras indígenas, salienta Schaefer. “Nenhum país preserva áreas férteis, como é feito aqui. Eles conservam áreas não produtivas, como desertos, por exemplo. As áreas que o mundo precisará no futuro para expandir a produção de alimentos estão no Brasil”, exemplifica.

O contrassenso, na opinião dele, está na proporção de terras disponíveis por agricultor e por indígena. “As áreas são do Brasil, é preciso haver uma integração priorizando o bem comum. Acredito que todos têm direitos e deveres na posse das terras, produzir alimentos para si e para o mundo”, frisa, emendando que o agro não parou durante a pandemia, o que possibilitou que a roda da economia girasse e não houvesse falta de alimentos: “O grande responsável pelo superávit da balança comercial é o agro. Geramos renda, emprego e todo segmento se liga ao agronegócio”.

 

LOGÍSTICA E AGRICULTURA

Na mobilização em Brasília, comenta o rondonense, ruralistas e caminhoneiros deram as mãos, uma parceria que é bem-vinda. “O Brasil tem avançado com suas obras estruturantes em nosso território. As obras estão ligando o Brasil de ponta a ponta, o que baixa os custos da produção”, enaltece, comparando com o cenário que se via em governos anteriores: “O agro era eficiente da porteira para dentro, mas ineficiente fora dela e isso ficou no passado. O presidente tem atendido às demandas de logísticas que a agricultura apresenta e isso beneficia todo mundo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em média 15 pessoas morrem por inanição e desnutrição em nosso território por dia, o que não é aceitável num país que tanto produz”.

 

EXPECTATIVAS

Para um futuro próspero, Schaefer salienta a necessidade do país continuar sendo conduzido da maneira que está atualmente. “A reeleição presidencial do Bolsonaro é amplamente apoiada e desejada pelo setor agropecuarista. Não precisa ter unanimidade, mas eu acredito no Brasil. O Bolsonaro é um homem forte, estratégico, honesto e inteligente, com dois combustíveis que poucos têm: Deus e o povo. Sem ele, não sei que caminho resta ao país”, considera.

Grupo de Marechal Rondon que participou do Movimento Verde e Amarelo do Agro, no último sábado (15), em Brasília (Foto: Divulgação)

 

Valdemar Schaefer junto com outros participantes do movimento na Praça dos Três Poderes, palco de encontro da mobilização (Foto: Divulgação)

 

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