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Edilson Hobold fala da evolução do judô em Marechal e destaca projeto que já atendeu cinco mil crianças
Árbitro de judô de nível internacional A e único paranaense a atingir esta graduação, professor relata momentos marcantes na sua trajetória e comenta sobre o sonho de arbitrar em uma Olimpíada. Também ressalta os 30 anos da Associação de Judô Fujiyama
O professor de Educação Física e fundador da Associação de Judô Fujiyama, Edilson Hobold, foi o convidado desta semana do programa Arena O Presente, um espaço onde o esporte de Marechal Cândido Rondon e região tem voz e vez.
Em entrevista aos jornalistas Ana Paula Wilmsen e Gustavo da Cunha, ele relembrou a sua trajetória no judô, contou sobre a vinda para Marechal Rondon, bem como acabou se tornando professor na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
O professor lembrou como começou com as atividades de judô no município e ressaltou a evolução da prática da modalidade ao longo dos anos.
Edilson destacou um projeto desenvolvido pela Associação Fujiyama, em parceria com o curso de Educação Física da Unioeste, que é realizado desde 1998 em Marechal Rondon. Trata-se do projeto de extensão mais antigo da universidade, o “Futuro do Judô: iniciação e alto nível através do esporte social”, que atende alunos de escolas públicas na faixa etária de nove a 17 anos.
Ele também contou como acabou se tornando árbitro de judô e como chegou ao nível internacional A, em 2011. Até os dias atuais é o único paranaense a atingir esta graduação em mais de 65 anos de história da Federação Paranaense de Judô. No Brasil, apenas oito pessoas são tituladas neste nível.
Homenageado no dia 5 de maio com a Medalha de Honra ao Mérito pela Câmara de Vereadores de Marechal Rondon, Edilson comentou sobre a felicidade de ver seu trabalho reconhecido, mas enalteceu que nunca fez nada pensando em reconhecimento. O foco dele sempre foi criar oportunidades a partir do judô e melhorar a vida de crianças e adolescentes a partir do esporte.
O bate-papo teve muito assunto bacana, de ídolos, momentos marcantes, nomes de judocas memoráveis até o sonho de participar de uma Olimpíada.
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“Já atendemos mais de cinco mil crianças gratuitamente pelo projeto ‘Futuro do Judô’, o mais antigo da Unioeste”
“Tudo o que fazemos é tentando ajudar os outros, as crianças e os adolescentes mais ainda. Nunca fazemos isso pensando em reconhecimento, mas quando ele vem, claro, é muito bem-vindo. Mas na prática, com prêmio ou sem prêmio, o nosso trabalho é o mesmo”
“Já tivemos diversas conquistas com atletas do judô de Marechal Rondon, mas o nosso foco nunca foi o resultado esportivo. Neste ano, por exemplo, estamos atendendo 250 crianças/adolescentes e destes cinco ou seis são de alto rendimento ou com potencial para chegar ao alto rendimento. Então, incentivamos, sim, quem quer competir, mas nosso foco é dar educação, disciplina para essas crianças e adolescentes, que são a maioria”
O Presente