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“Nossa previsão é crescer 38% este ano”, revela presidente da Primato

Conforme Anderson Sabadin, até 2029 propósito da cooperativa é iniciar a construção de um frigorífico, agregando valor ao produtor

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Ela atira para todos os lados, mas não sem antes mirar bem os seus alvos. Quando o assunto é agronegócio, a cooperativa Primato está no topo da diversificação.

Conversamos com um de seus fundadores e maiores entusiastas, o presidente Anderson Léo Sabadin, que conta os rumos da jovem cooperativa na bovinocultura de corte, produção de leite, avicultura, suinocultura, piscicultura, safra de grãos. Respira que tem mais: nutrição animal, agro, cooperativismo, meio ambiente, Plano Safra, segundo semestre… Ufa! Aproveite, aí.

Anderson Léo Sabadin: “É um desafio e uma alegria estar à frente de uma cooperativa que tem mais de 9,6 mil cooperados e 1,2 mil colaboradores, que faz agora, no dia 15 de julho, 26 anos. Temos muito a fazer, muito a ser trabalhado” (Fotos: O Presente Rural)
Presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin: “Temos que descomplicar a inovação. Nós temos que entender o porquê de fazer a inovação”

“A produção de leite da Primato chega a três milhões de litros por mês e caminhamos, agora, para cinco milhões de litros. Devemos passar disso nos próximos dois, três meses, por agregar novos produtores. A Primato entregou para a Frimesa no ano passado 38 milhões de litros de leite e este ano temos a previsão de chegar próximo de 60 milhões de litros”

Sabadin: “Vemos as granjas evoluindo em infraestrutura, em controle sanitário, e isso vem proteger a cadeia como um todo, nao só a Primato”

“A Primato faz parte da Frimesa e todo suíno produzido pela Primato é enviado para a Frimesa, que inaugurou um frigorífico em Assis, uma das maiores plantas da América Latina. Temos entregue uma faixa de 50 mil suínos para a Frimesa abater”

“A suinocultura passou por uma grande crise no ano passado e este ano ainda tem grandes desafios, mas é agregando valor, diversificando em produtos, inclusive dentro da suinocultura, que a gente vem conseguindo remunerar o produtor”, diz Sabadin

“Antes de nós produzirmos alimentos, nós produzirmos água, florestas, é fundamental. Temos que aproveitar o momento, a fala da sustentabilidade e mostrar para o mundo o que é feito”, considera do presidente da Primato

“As atividades rurais estão passando por um processo de transformação. Anteriormente, talvez, a preocupação tinha um vetor, hoje temos que falar de água, massa, produção de animais, preservar isso tudo. Temos todos os recursos adequados na nossa região e país, então temos que saber comunicar e, obviamente, agregar valor”

Presidente da Primato: “O foco da cooperativa é receber mais grãos e transformar isso em carne e leite. Todo o nosso recebimento é transformado. Não vendemos grãos”

“Se tivéssemos mais produção de tilápia hoje, talvez conseguiríamos surprir o mercado. A demanda hoje é maior do que a orfeta que nós temos no campo alojado de tilápia. Poderíamos estar produzindo mais e industrializando mais para comercialização. Hoje não conseguimos atender o mercado que a cooperativa dispõe no varejo”

“Até 2029 nosso propósito é iniciar a construção de um frigorífico próprio, agregando valor ao nosso produtor”, revelou Sabadin

“O Brasil tem um potencional enorme pela frente, em produção, em produtividade, sem desmatamento, sem aumento de área, melhorando e evoluindo os processos de cada atividade. Vejo que esse é o grande desafio do agro. Acredito, ainda, que não sabemos vender como deveríamos. Quando acessamos o mercado internacional, competimos entre nós, quando deveríamos nos unir e ter uma única oportunidade de venda, um único canal, aí sim nós seríamos muito mais fortes”

O programa “Voz do cooperativismo” deste mês contou com a participação do presidente da Primato, Anderson Léo Sabadin

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