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“Nossa previsão é crescer 38% este ano”, revela presidente da Primato
Conforme Anderson Sabadin, até 2029 propósito da cooperativa é iniciar a construção de um frigorífico, agregando valor ao produtor
Ela atira para todos os lados, mas não sem antes mirar bem os seus alvos. Quando o assunto é agronegócio, a cooperativa Primato está no topo da diversificação.
Conversamos com um de seus fundadores e maiores entusiastas, o presidente Anderson Léo Sabadin, que conta os rumos da jovem cooperativa na bovinocultura de corte, produção de leite, avicultura, suinocultura, piscicultura, safra de grãos. Respira que tem mais: nutrição animal, agro, cooperativismo, meio ambiente, Plano Safra, segundo semestre… Ufa! Aproveite, aí.
“A produção de leite da Primato chega a três milhões de litros por mês e caminhamos, agora, para cinco milhões de litros. Devemos passar disso nos próximos dois, três meses, por agregar novos produtores. A Primato entregou para a Frimesa no ano passado 38 milhões de litros de leite e este ano temos a previsão de chegar próximo de 60 milhões de litros”
“A Primato faz parte da Frimesa e todo suíno produzido pela Primato é enviado para a Frimesa, que inaugurou um frigorífico em Assis, uma das maiores plantas da América Latina. Temos entregue uma faixa de 50 mil suínos para a Frimesa abater”
“As atividades rurais estão passando por um processo de transformação. Anteriormente, talvez, a preocupação tinha um vetor, hoje temos que falar de água, massa, produção de animais, preservar isso tudo. Temos todos os recursos adequados na nossa região e país, então temos que saber comunicar e, obviamente, agregar valor”
“Se tivéssemos mais produção de tilápia hoje, talvez conseguiríamos surprir o mercado. A demanda hoje é maior do que a orfeta que nós temos no campo alojado de tilápia. Poderíamos estar produzindo mais e industrializando mais para comercialização. Hoje não conseguimos atender o mercado que a cooperativa dispõe no varejo”
“O Brasil tem um potencional enorme pela frente, em produção, em produtividade, sem desmatamento, sem aumento de área, melhorando e evoluindo os processos de cada atividade. Vejo que esse é o grande desafio do agro. Acredito, ainda, que não sabemos vender como deveríamos. Quando acessamos o mercado internacional, competimos entre nós, quando deveríamos nos unir e ter uma única oportunidade de venda, um único canal, aí sim nós seríamos muito mais fortes”
O Presente