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Vídeos "Vai sobrar dois, três vereadores"

“Tem muita gente nos procurando para compor. O caminhãozinho da prefeitura tá cheio”, afirma Moacir

Para o vereador e ex-prefeito rondonense, prepotência do prefeito faz com que muitas pessoas da base situacionista carreguem ressentimentos e avaliem deixar o grupo

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O vereador Moacir Froehlich, ex-prefeito de Marechal Cândido Rondon, esteve no jornal O Presente, na quarta-feira (18), para participar do programa “Política em pauta”.

Em entrevista aos jornalistas Arno Kunzler e Ana Paula Wilmsen, Moacir falou sobre como é ser vereador de oposição, depois de ter sido prefeito por oito anos.

Também fez uma avaliação sobre o grupo de oposição no município, destacou a união em torno do nome do vereador Arion Nasihgil (PP) e disse que alguns nomes do atual grupo de situação podem migrar à oposição.

Moacir fez uma reflexão sobre o seu governo e revelou o que mudaria, se pudesse voltar atrás, e o que faria tudo de novo. Opinou sobre a demora na inauguração do Teatro Municipal e falou sobre a polêmica pré-inauguração da obra, no final do seu governo, que repercutiu e rende críticas até hoje.

O vereador também tratou de assuntos delicados, fez um desabafo sobre o quanto é difícil governar tendo que atender interesses de companheiros políticos e do quanto é duro, após terminar um mandato, ter que encarar situações ou pessoas. “É preciso ser forte”, enalteceu.

Moacir também fez considerações a respeito do prefeito Marcio e teceu algumas críticas a ele.

Disse, ainda, como imagina ser a influência de Bolsonaro e Lula na eleição municipal do ano que vem.

O bate-papo foi muito bacana. Clique e assista!

Vereador Moacir Froehlich, ex-prefeito de Marechal Rondon: “Não temos o bate boca do passado. Estamos fazendo uma oposição pontual. Estamos atentos a tudo, fiscalizando” (Fotos: Sandro Mesquita/OP)

“O prefeito quer ser lembrado como o prefeito da pavimentção, então ele relega a cultura, relega a assistência social”

Quando questionado sobre a demora na inauguração do Teatro Municipal, o ex-prefeito respondeu: “Ele (o prefeito) está seguindo a velha cartilha. Está claro que quer que o povo esqueça de quem a começou e lembre de quem a terminou”
Moacir: “Hoje (se eu fosse novamente prefeito), teria uma autonomia muito maior para nomear pessoas”

“Teria que ter demitido gente no meu mandato, mas isso não é algo fácil. Tive que engolir muitas coisas”

“O apoio incondicional, sem disputa interna, em torno do nome do Arion foi o primeiro passo. Tem muita coisa pela frente”, disse o vereador

“Tem muita gente nos procurando, querendo compor. O caminhãozinho (da prefeitura) tá cheio. Vai começar a acontecer o processo que ocorreua com nós. Muita gente começou a conversar com o outro lado porque percebeu que o Marcio poderia ganhar a eleição”

Ex-prefeito Moacir: “Não é hora de fechar portas. É hora de conversar. O nome do vice tem que ser decidido lá na frente”

“Se eu fosse uma pessoa fraca emocionalmente, teria tudo para estar em depressão, tamanho é o sentimento que você fica depois que perde uma eleição. Você fica sozinho. A ingratidão te persegue. Você tem que ter muita força para conseguir dormir, sair às ruas, continuar cumprimentando algumas figuras”

“O candidato do Marcio é o Tadeu, então, estamos prontos para enfrentar o Tadeu”, enalteceu Moacir

“Os vereadores da base não falam abertamente, mas eles não são bem tratados pelo prefeito. É o que a gente sabe de bastidores. Agora, nos últimos tempos ele tá ouvindo os vereadores, mas era só na pancada. A prepotência do prefeito faz com que essas pessoas carreguem ressentimentos. E elas se submetem porque têm indicados lá dentro (da prefeitura)”

“Não posso desprezar a capacidade de articulação do prefeito. Ele tem virtudes e defeitos, como todos nós. Temos ouvido discursos em eventos e inaugurações que parece que tudo foi ele que fez. Tenho até brincado e chamado ele de Messias”, destacou o vereador

“A hora que muitos verem que a oposição vai ganhar, o prefeito vai ficar com dois, três vereadores”

Vereador Moacir Froehlich foi recebido pelos jornalistas Arno Kunzler e Ana Paula Wilmsen

“O jogo de fato, e até onde o Marcio tem domínio sobre o grupo, é abril. “(Depois da janela partidária), aí vai ser definido quem pode sair mais fortalecido para a campanha, quem pode ganhar a eleição”

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