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Marechal Tratamento de deformidades

Alongamentos ósseos são realidade em Marechal Rondon desde 2007

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Cirurgião ortopédico Claus Seyboth: “Não fazemos o procedimento tanto quanto poderíamos porque os pacientes costumam ir para outros lugares. Acham que lá tem mais recursos, mas temos toda a estrutura e profissionais necessários aqui” (Foto: Raquel Ratajczyk/OP)

Cirurgias de coluna, de quadril, de joelho e até de crânio. Tratamento de traumas e deformidades congênitas por meio de alongamentos ósseos. Grandes procedimentos por meio de pequenos furos. Essas e outras cirurgias complexas têm sido realizadas no Hospital Rondon ao longo dos últimos 15 anos. “Essa é uma realidade. Vem se tornando uma constante a presença desses procedimentos em Marechal Cândido Rondon. É um ganho enorme para toda a população”, enaltece o diretor-técnico do hospital, anestesista Eduardo Seyboth.

O cirurgião ortopédico Claus Seyboth, de Marechal Rondon, realiza procedimentos de alongamento ósseo no Hospital Rondon desde 2007. “É um método pelo qual ‘devolvemos’ partes ósseas ou partes moles. Nessa reconstrução os ossos se regeneram, voltam ao formato normal e, assim, corrige-se deformidades congênitas, pós-trauma ou degenerativas em crianças ou adultos”, resume ao O Presente.

O desconhecimento do método, desenvolvido em 1945 na Rússia, faz com que muitas pessoas não busquem o procedimento ou, então, procurem o profissional errado. “Essas complicações têm cura, mas são difíceis de tratar. Por parte do médico, precisa de planejamento e um bom diagnóstico que identifique os problemas a serem corrigidos. Por parte do paciente, é preciso buscar informações e se comprometer com o tratamento, que é longo e exigente. Também é necessária uma estrutura para as fases cirúrgicas de alta complexidade”, detalha.

 

O procedimento

O alongamento ósseo tem as fases de latência, alongamento propriamente dito e fortalecimento. “Pode ser feito com fixador externo; métodos híbridos com aparelho por fora e haste por dentro, o que encurta o tratamento; ou com placa ou haste telescopada, algo como um pino que faz o alongamento por si só. Os custos variam de acordo com os procedimentos”, expõe.

Seyboth menciona um caso frequente que tem o alongamento ósseo como tratamento. “O paciente tem uma fratura exposta e o osso está fino, não pode ser recuperado. Esse osso ‘perdido’ não se consolida, porque tem infecção e muita pele machucada ao redor. Nesse caso, não dá para usar placa ou haste. Precisa estabilizar por fora de modo que se mantenha o osso alinhado com o fixador provisório. Depois de feito o diagnóstico, vem o tratamento de alta complexidade, que envolve o alongamento ósseo. Primeiramente, o osso ‘ruim’ é ressecado, porque não tem capacidade de cicatrizar, e um fixador externo é colocado com três pinos antes da falha óssea e três depois”, explica.

Depois do procedimento, o paciente não fica internado e faz os ajustes no fixador direto de casa, conforme orientação médica. “Assim ele mexe joelho, tornozelo e caminha de muleta. Os ajustes acontecem na fase de alongamento propriamente dito. Nesse tempo, o osso se regenera e alonga. É ‘empurrado’ até se encostar. A carga estimula o osso a crescer, gradativamente, e o osso se regenera, com qualidade excelente”, assegura.

 

Bons profissionais

De acordo com o cirurgião, o procedimento é realizado com frequência em Marechal Rondon. “Não fazemos tanto quanto poderíamos porque os pacientes costumam ir para outros lugares. Acham que lá tem mais recursos, mas temos toda a estrutura e profissionais necessários aqui, profissionais que realizam esses mesmos procedimentos em Toledo e Cascavel, por exemplo. A informação está disseminada, mas alguns pensam que cidades maiores têm profissionais melhores, o que não é verdade. O Hospital Rondon, mesmo com uma estrutura menor, faz. Nosso corpo clínico é enxuto, mas tem as principais especialidades da ortopedia”, enfatiza.

 

Obras e reformas

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Cirurgias complexas

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Mais qualidade de vida ao paciente

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