Marechal Obra de R$ 3 milhões
Duplicação do prolongamento da Avenida Rio Grande do Sul até o Lira deve ser iniciada até maio
Depois do anúncio, na última sexta-feira (06), de um investimento de R$ 3 milhões para a duplicação do prolongamento da Avenida Rio Grande do Sul, no trecho da rodovia PR-495, que compreende do Supermercado Copagril II até a entrada da Estrada do Clube Lira, em Marechal Cândido Rondon, a expectativa, agora, se volta à elaboração do projeto, para que, enfim, a obra saia do papel.
De acordo com o secretário municipal de Coordenação e Planejamento, Reinar Seyboth, cerca de 40% do projeto está concluído. “O levantamento topográfico, que é uma das partes principais, já foi elaborado e agora outros detalhes estão sendo aprimorados”, revelou ao O Presente.
Segundo ele, o alongamento da Avenida Rio Grande do Sul deve seguir os padrões realizados na Avenida Írio Jacob Welp. “Não se trata de uma revitalização, mas, sim, da implantação da infraestrutura necessária para a via. O projeto será implantado a partir do final da avenida, em frente ao Supermercado Copagril II, até a estrada municipal do Lira”, comenta.
Seyboth informa que a obra se dará dentro dos parâmetros municipais. “A via terá 33 metros de caixa, pavimento novo com vias duplas em ambos os lados, canteiro central, vias para estacionamento, iluminação nova e ciclovia, que continuará sendo na lateral”, detalha.
O limite orçamentário será de R$ 3 milhões, aponta o secretário, mencionando que R$ 2 milhões serão recursos estaduais e R$ 1 milhão oriundo dos cofres da municipalidade. “Talvez tenhamos de cortar itens do projeto para serem acrescentados posteriormente, a fim de respeitar esse valor”, expõe.
Secretário de Coordenação e Planejamento, Reinar Seyboth: “A estimativa é de que até final de maio estejamos com a obra autorizada pelo Estado e já iniciada. Podem acontecer imprevistos, mas temos a intenção de iniciar o mais breve possível” (Foto: O Presente)
PRAZOS
Para a liberação do recurso por parte do Estado é preciso que a administração municipal finalize o projeto. “Precisamos que o governo faça uma avaliação e o direcionamento do projeto por nós efetuado, solicitando possíveis mudanças. Após isso, o convênio será oficialmente selado e receberemos a autorização para a licitação”, pontua Seyboth.
Em relação a prazos, ele afirma que é difícil falar em datas, pois existem muitas variáveis que podem influenciar neste sentido. “Temos o prazo interno de concluir o projeto, elaborar o convênio, assiná-lo e iniciar a licitação até metade de abril. Como o valor do investimento é inferior a R$ 3,3 milhões, os trâmites acontecem na modalidade tomada de preço e, portanto, demoram cerca de 15 dias para serem efetivados. Após isso, a estimativa é de que até o final de maio estejamos com a obra autorizada pelo Estado e já iniciada. Podem acontecer imprevistos, mas temos a intenção de iniciar o mais breve possível”, projeta.
De acordo com o secretário, a obra é de extrema complexidade, considerando que a via é muito movimentada. “A obra levará ao menos oito meses até que seja concluída. Há toda a parte da galeria, é preciso fazer um lado e depois o outro, gerando transtornos e até paralisações”, salienta.
Prolongamento da Avenida Rio Grande do Sul deve seguir os mesmos moldes da urbanização realizada na Avenida Írio Jacob Welp (Foto: O Presente)
MUNICIPALIZAÇÃO
Seyboth lembra que em dezembro de 2019 o trecho, após muitas reivindicações de melhorias, foi municipalizado. “A rodovia precisava de reparos. Nós solicitávamos ao Governo do Estado e aquilo demorava, então a melhor alternativa era municipalizar para que a administração rondonense pudesse resolver a situação. Houve a municipalização e já em fevereiro eu e o prefeito Marcio Rauber aproveitamos uma viagem para Brasília e iniciamos as conversas com o secretário estadual Sandro Alex e o deputado Hussein Bakri”, comenta.
Para ele, a via nas condições atuais é uma ameaça à segurança de pedestres e motoristas. “É preciso um planejamento na urbanização para garantir uma melhor circulação aos usuários da via, evitando acidentes e garantindo a mobilidade urbana”, enfatiza, emendando que muitas melhorias estão sendo realizadas na região e a prosperidade se realça: “Uma nova subestação da Copel (Companhia Paranaense de Energia) está sendo construída ali, bem como a instalação de outras empresas”.
“A municipalidade tem uma área grande ali na região, dividida pelo Contorno Oeste, e até meados de maio ou junho nós vamos urbanizar a parte de cima, criando o Parque Industrial IV. Estamos nos antecipando: ao invés de construir tudo lá e depois pensar na questão do acesso, nós vamos dar seguimento”, amplia.
ENTUSIASMO
Proprietário do Posto de Combustíveis Tonin, localizado logo após o término da Avenida Rio Grande do Sul, Marcos Tonin diz que seu empreendimento sofre com o acesso precário. “A região está se desenvolvendo muito, e eu vejo com muito entusiasmo essa nova obra. A cidade merece e meu negócio terá seu acesso melhorado”, destaca o empresário, emendando que além de mobilidade, o alongamento embelezará a área.
Marcos Tonin, proprietário do Posto Tonin, vê com bons olhos o melhoramento da via que passa em frente ao seu estabelecimento: “A cidade merece” (Foto: Divulgação)
O Presente
