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Marechal Última edição impressa

“Vivemos um momento de expectativa dentro da empresa”, diz fundador do Jornal O Presente

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Fundador do Jornal O Presente, Arno Kunzler: “Algumas mudanças interessantes estão sendo feitas e em breve o nosso leitor poderá aproveitá-las. O site está sendo reformulado e contaremos com um estúdio para entrevistas. Vamos ter, de fato, uma estrutura de comunicação digital, porque o trabalho não para” (Foto: Raquel Ratajczyk/OP)

Depois de 30 anos de jornais sendo entregues de porta em porta em Marechal Cândido Rondon e municípios de toda a região, na sexta-feira (1º) circula a 4.943ª edição impressa do Jornal O Presente, a última, marcando o fim de uma era. Dentro da empresa, a contagem regressiva está chegando ao fim, deixando no ar um clima de muita expectativa pelo que vem pela frente.

Para o fundador do Jornal O Presente, jornalista Arno Kunzler, a sensação é de dever cumprido. “A data está chegando. Essa transição não é uma coisa que aconteceu de um dia para o outro. A empresa vem planejando há muito tempo a continuidade ou não do jornal impresso e nossa opção foi encerrar as atividades impressas no dia 1º de julho, data em que o jornal passará a ser 100% digital”, expõe.

Segundo ele, é um ciclo que se encerra para dar vez a uma nova fase. “O jornalismo do O Presente segue a todo vapor”, destaca.

 

Mudanças internas

A partir de sexta-feira, as segundas e quintas-feiras não mais serão prazos para conclusão de edições e, em lugar do compromisso bissemanal, todos os dias ganharão ares de fechamento, tendo em vista a dinâmica diária e instantânea do site. Além disso, as madrugadas deixarão de ser movimentadas, com a chegada dos jornais da gráfica e a organização das edições para posterior entrega nas casas de muitos rondonenses e moradores da região. “As pessoas não veem toda essa dinâmica por detrás do jornal impresso. Tem uma estrutura imensa e oculta que vai desde a produção, diagramação e revisão. Depois tem a impressão, o transporte e a entrega dos exemplares, que é feita normalmente de madrugada ou de manhã bem cedinho. Algumas coisas vão continuar, enquanto outras não. Vai mudar um pouco a dinâmica interna na empresa”, menciona.

Kunzler evidencia que a empresa é jornalística e, como tal, segue com a produção e revisão de conteúdo jornalístico. “De modo geral, a partir de agora todas as notícias estarão concentradas no portal O Presente e serão compartilhadas em nossas plataformas nas redes sociais. Não faz sentido uma notícia poder chegar de forma gratuita e instantaneamente, no momento em que o fato acontece, e, do contrário, demorar dois ou três dias para ser noticiada em edições impressas pagas. Essa é a grande diferença, e as pessoas vão se acostumar cada vez mais a ler notícias direto na tela, seja pelo computador, seja pelo smartphone”, considera.

 

Feedback positivo

Desde que foi noticiado o fim do jornal impresso, leitores e parceiros do Jornal O Presente deram feedbacks majoritariamente positivos ao fundador da empresa. “A grande maioria das pessoas compreendem e entendem o momento que a imprensa escrita vive no Brasil. As pessoas apoiam, mas quase todas falam que vão sentir saudades, porque o impresso vai fazer falta. É compreensível, uma vez que manusear o jornal ainda é um hábito e o nosso leitor gostaria de continuar fazendo. O Presente está presente na vida de muitas pessoas há 30 anos, quase 31, isto é, são anos de convivência com a comunidade e é natural que as pessoas sintam falta”, ressalta.

Ele diz que os leitores e parceiros já se inteiraram sobre o site de O Presente, que vai seguir informando-os. “Mesmo aqueles que não estão habituados a manipular o celular para acessar notícias estão aprendendo. Os que já costumeiramente vinham fazendo isso não vão estranhar este novo formato. A diferença é que as pessoas não precisarão mais pagar para receber notícias via O Presente”, enfatiza.

Para os amantes do papel, Kunzler frisa que ainda haverá materiais impressos publicados pela Editora O Presente. “Nós vamos continuar imprimindo o jornal O Presente Rural, assim como nossas revistas especiais. Somente O Presente passará a ser 100% digital”, reforça.

Edição de sexta-feira (1º) marca o fim do Jornal O Presente impresso: “Prestigia o fim de uma era e estamos preparando algo para marcar o encerramento. Será uma edição diferente, afinal de contas, é a última de quase 4.950 edições do Jornal O Presente”, frisa o fundador Arno Kunzler (Foto: Raquel Ratajczyk/OP)

 

Novidades

Com o fim do jornal impresso e o foco no digital, muitas novidades serão incrementadas gradativamente. “Nós vivemos um momento de expectativa dentro da nossa empresa. Algumas mudanças interessantes estão sendo feitas e logo o nosso leitor poderá aproveitá-las. O site está sendo reformulado e contaremos com um estúdio para entrevistas. Vamos ter, de fato, uma estrutura de comunicação digital, porque o trabalho não para. Tivemos uma redução mínima de funcionários. Enquanto alguns estão deixando o quadro funcional, porque a função não vai existir mais, outros estão sendo contratados com o surgimento de novas funções. Vamos continuar trabalhando identificados com os nossos leitores e vamos investir na informação. Se você gosta de ser bem-informado, leia e acompanhe O Presente no formato digital”, convida.

 

Edição especial

A última edição de O Presente, que vai circular sexta-feira, será especial, adianta Kunzler. “Prestigia o fim de uma era e estamos preparando algo para marcar o encerramento. A última edição será interessante para as pessoas guardarem, porque vamos ter depoimentos de autoridades, lideranças regionais e pessoas que fizeram parte da história de O Presente, tanto a equipe atual quanto ex-colaboradores. Será uma edição diferente, afinal de contas, é a última de quase 4.950 edições do Jornal O Presente. Estamos concentrados para organizar uma edição que as pessoas possam guardar como lembrança de algo tão importante que existiu na região e que, a partir de 1º de julho, deixará de existir”, pontua.

 

Empresa mais conectada

A mudança deve servir para consolidar ainda mais O Presente como referência no jornalismo regional. “Vamos ter um crescimento acentuado de leitores, porque eles passarão a ter as informações de forma gratuita através do nosso portal ou de compartilhamentos por meio de nossos grupos de notícias. As notícias mais importantes são automaticamente compartilhadas em nossos grupos de notícias e os leitores serão informados sobre aquilo que é importante e relevante no momento em que acontece ou logo depois que aconteceu”, enaltece.

 

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