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Policial Suspeito preso

Criminosos cavam túnel de 150 metros para roubar associação de cambistas no Paraguai

Caso foi registrado na terça-feira em Cidade do Leste, no limite com Foz do Iguaçu

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(Foto: Polícia Nacional do Paraguai)

A polícia paraguaia divulgou na noite de quarta-feira (6) imagens que mostram um túnel de cerca de 150 metros cavado por criminosos para roubar uma associação de cambistas em Cidade do Leste, no Paraguai, cidade que faz limite com Foz do Iguaçu.

Nas imagens, é possível ver parte do túnel onde foram deixados explosivos que seriam armadilhas para os policiais que entrariam no local. Na entrada do túnel, os policiais encontraram baterias usadas para a iluminação e tubos plásticos provavelmente usados para garantir a ventilação.

Na associação, estavam pelo menos 150 cofres de diferentes cambistas independentes que ali guardavam o dinheiro usado para negociações financeiras pelas ruas de Cidade do Leste.

Os valores levados pelos criminosos ainda não foram divulgados.

Localização do túnel

O túnel foi cavado embaixo da principal avenida e porta de entrada de Cidade do Leste – conhecida pelo turismo de compra – por onde passam diariamente milhares de turistas e moradores da fronteira entre Brasil e Paraguai, considera a fronteira mais movimentada do país.

A entrada do túnel fica em uma loja de produtos esportivos cerca de 140 metros do local do crime. No local a polícia paraguaia encontrou o piso de um banheiro, aparentemente reformado há poucos dias.

“Encontramos três câmeras, duas voltadas para a parte externa e uma na parte interna. Desta forma, conseguiam monitorar tudo à distância”, afirmou Brás Veras, representante da Polícia do Paraguai.

O valor levado pelos ladrões não foi divulgado.

A polícia acredita que o crime tenha ocorrido no fim de semana.

Suspeito preso

Até esta quinta-feira (7) apenas um homem suspeito pelo crime foi preso. Ele é argentino, mas segundo a Polícia do Paraguai, tem ligação com facções criminosas brasileiras.

Por este motivo, peritos colheram digitais de diversos locais e vão compartilhar com a Polícia Federal (PF) para saber se houve participação de brasileiros no crime.

Com G1

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