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Polícia Civil e BPFron fazem reconstituição de crime que resultou na morte de policial militar

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A reconstituição do crime que resultou na morte do policial militar do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), Thiago da Silva Rego, de 28 anos, foi realizada na tarde de terça-feira (24), em Altônia. O crime aconteceu no dia 26 de setembro, por volta das 02 horas, no Jardim Paredão, quando o soldado foi alvejado por um disparo de fuzil na cabeça e morreu no local.

Os trabalhos de reconstituição duraram cerca de uma hora e meia e contou com a participação de equipes da Polícia Civil, guardas municipais, representantes do Ministério Público de Altônia, e do BPFron, inclusive com os dois policiais militares que também estavam na viatura no dia do confronto. Além deles, o comandante da 1ª Companhia do BPFron, capitão Nairo Cardoso, que está à frente do inquérito da Polícia Militar, e o delegado de Polícia Civil, Reginaldo Caetano, responsável pelas investigações, comandaram a reconstituição dos fatos.

 

Primeiros passos

A reconstituição iniciou no local em que os policiais militares avistaram um veículo suspeito atrás da viatura descaracterizada. Ao saírem para a esquerda na estrada, a Fiat Strada teria emparelhado e os criminosos efetuado os disparos contra os policiais. Naquele momento, os militares também dispararam contra os criminosos, porém, o condutor, que era o soldado Tiago, acabou sendo alvejado e morrendo ainda no local. A viatura perdeu o controle e subiu num barranco.

Para o delegado Caetano, na investigação foi descoberto que os meliantes tinham plena ciência de que estavam atirando em policiais militares. E ele vai mais além, ao afirmar que não foram apenas duas pessoas envolvidas. “Todas essas hipóteses ainda serão confirmadas”, frisa.

 

Dinâmica do crime

De acordo com o capitão Nairo, o intuito da reconstituição foi entender a dinâmica do crime e aclarar os fatos. “Eles (criminosos) tinham plenas condições de visualizar que eram policiais militares que estavam dentro do veículo e que, possivelmente por isso, cometeram o crime”, diz o comandante, acrescentando: “Há fortes indícios de que eles já teriam cometido outro crime, uma vez que estavam com dois mortos na carroceria do veículo, e isso motivou o fato de eles tentarem sair desse delito cometido”.

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