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Política Câmara de Santa Helena

“Não tem racha dentro do grupo”, avalia Paulo Vasatta

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Presidente da Câmara de Vereadores de Santa Helena, Paulo Vasatta, reeleito ao cargo para o biênio 2019/2020: “Ele (prefeito Zado) está abrindo bastante as portas para a Câmara e para todos os vereadores. Tudo está ocorrendo na base da conversa, do entendimento, do diálogo, com respeito” (Foto: Divulgação)

 

Com cinco votos, o vereador Paulo Vasatta (SD) foi reeleito, na sessão ordinária do último dia 17, presidente da Câmara de Santa Helena para o biênio 2019/2020. A escolha do comando do Poder Legislativo foi disputado, tendo em vista que outros dois parlamentares disputavam a presidência. O vereador Valdonir Weizenmann (Titi) (PSL) recebeu três votos e a vereadora Tânia Maffini (PSDB) um.

A mesa diretiva será composta ainda por Antonio Schlickmann (Tonico) (PSL) como vice-presidente, Valdecir Noro (PP) como 1º secretário e Edson Wamms (MDB) como 2º secretário.

Embora tenha havido dois concorrentes na disputa, Vasatta não enxerga a situação como uma divisão na Casa de Leis. “Foi bem democrático. Faz parte da democracia e cada um fez o seu trabalho respeitando o próximo. Não vejo uma divisão”, declarou, em entrevista ao Jornal O Presente.

Questionado se os cinco votos recebidos correspondem a uma eventual nova aliança formada na Câmara após o impeachment do então prefeito Airton Copatti (MDB), ocorrido em junho, o presidente reeleito nega e diz que cada um busca o seu espaço. “Cada vereador tinha opção em se candidatar e foram formadas três chapas. Cada um foi buscar suas conversas com os vereadores. Não tem racha dentro do grupo. É uma forma democrática e cada vereador optou em votar na sua preferência, sempre com respeito. Não tem ligação o grupo dos cinco ser do prefeito. Foi uma opção dos vereadores. Todos poderiam ser candidatos, mas surgiram três chapas e os vereadores optaram por um nome. Isso é normal e faz parte da democracia”, frisa.

De acordo com Vasatta, hoje não se pode afirmar se a base do governo no Legislativo conta com “seis ou sete vereadores”. “Quem é mais oposição é o MDB, que conta com dois vereadores (Edson Wamms e Julio Morandi), pois o prefeito que foi afastado era do MDB. Vamos ver o que acontece no ano que vem. Fomos eleitos pela oposição, mas o prefeito (Evandro Grade, PDT) tem um bom diálogo e todos estão imbuídos em trabalhar pelo município. Questão de situação e oposição não podemos falar nada ainda, mas o prefeito está tendo um grande respaldo de todos os vereadores”, afirma.

 

Impeachment

O impeachment de Copatti causou turbulência política em Santa Helena em 2018, em especial no período em que o processo tramitou na Câmara de Vereadores. Perguntado se hoje a situação está mais tranquila, o presidente do Legislativo diz que o trabalho na Casa continua o mesmo da época da gestão do ex-prefeito com sustentação ao governo. “Agora com o prefeito Zado também, pois não queremos parar nada. Queremos trabalhar em prol do município visando o desenvolvimento de Santa Helena. A Câmara, dentro da legalidade e o que for bom para o município, está aberta para discutir com todos os vereadores, como sempre fizemos com os secretários que vêm nos procurar. Sempre estamos discutindo os projetos que forem interessantes para o município. A Câmara é parceira. Vamos ser assim, da forma como fomos no um ano e meio em que o Copatti ficou na prefeitura e agora com o prefeito Zado”, destaca.

 

Relação com o Executivo

No entendimento de Vasatta, a relação do Legislativo com o Executivo na gestão do prefeito Zado tem transcorrido de forma tranquila. “Ele está abrindo bastante as portas para a Câmara e para todos os vereadores. Tudo está ocorrendo na base da conversa, do entendimento, do diálogo, com respeito. O Executivo é um poder e o Legislativo é outro, mas sempre há respeito e muita conversa. Acredito que o relacionamento está sendo bom. Mas também fizemos desta forma com o prefeito Copatti, pois sempre que nos solicitou para discutirmos alguma coisa estávamos à disposição. Queremos manter esse mesmo ambiente e harmonia”, expõe.

 

Experiência

Diante da experiência de dois anos no comando da Câmara e considerando que terá mais dois anos de gestão, o presidente reeleito informa que deseja manter o trabalho desenvolvido no primeiro biênio. “Tivemos algumas dificuldades no início, mas conseguimos agregar bem. Temos um bom relacionamento com todos os vereadores e com os próprios servidores. O ambiente é muito bom e a Câmara tem uma estrutura boa. O importante é dar opção para os vereadores fazerem o seu trabalho e irem às suas comunidades e suas bases. Vamos manter o mesmo ambiente e procurar melhorar ainda mais, sempre com muita conversa e diálogo na discussão dos projetos”, conclui.

 

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