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Esportes Salto na carreira

Brasileiro toma Räikkönen como exemplo para lidar com “grande passo” rumo à Fórmula 2

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Gianluca Petecof está pronto para escrever um novo capítulo na sua carreira (Foto: F-Regional Europeia/RF1)© Fornecido por Grande Prêmio Gianluca Petecof está pronto para escrever um novo capítulo na sua carreira (Foto: F-Regional Europeia/RF1)

Para a surpresa de muitos, Gianluca Petecof é agora um piloto da Fórmula 2. O brasileiro assinou com a Campos e dá um grande salto adiante na carreira, vindo direto da Fórmula Regional Europeia para o certame imediatamente abaixo da Fórmula 1. Soa como uma situação delicada, mas que Petecof se vê em condições de superar – e com ninguém menos do que Kimi Räikkönen como referência.

É que Räikkönen é um caso de sucesso para pilotos que pulam categorias no automobilismo: depois de uma temporada de sucesso na Fórmula Renault Britânica em 2000, Kimi virou titular da Sauber na Fórmula 1 em 2001, iniciando carreira de sucesso. É com isso em mente que Petecof vai para a F2.

“É um grande passo, mas o grande exemplo que eu tenho nessa experiência nova é o Kimi [Räikkönen], que foi de uma categoria equivalente a uma Fórmula Renault direto para a Fórmula 1”, disse Petecof, em entrevista acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO.

“Esses grandes passos são às vezes as grandes oportunidades que você precisa na carreira. Eu tô preparado, vai ter muita coisa para aprender, mas é disso que o automobilismo é feito”, seguiu.

O rumo mais óbvio após o título na F-Regional seria a F3. Só que problemas financeiros surgiram, principalmente após a decisão da Shell de não mais patrocinar Petecof no meio de 2020. Sem condições de bancar uma equipe de ponta na F3, uma vaga intermediária na F2 virou o melhor negócio.

O que deixa Petecof tranquilo é a sensação de que, de um jeito ou de outro, 2021 seria um ano de adaptação. Melhor fazer isso um degrau acima, pois.

“Eu acho que a F2, se você for olhar, tem um formato bem parecido com a F3. A pré-temporada, o sistema de corridas… As sessões são iguais, salvo a corrida principal da F2, que tem pit-stop. De qualquer maneira, já teria suas características e exigiria uma adaptação. A gente sabia desde o começo que esse seria um ano diferente. Talvez muitos pensavam que o trajeto natural seria fazer a F3 com a Prema. Só que, com as dificuldades financeiras e com o fim tardio dos campeonatos, a gente começou a expandir nossa visão para 2021. Quando a gente olhou para a frente, com a F3 sendo uma categoria que você normalmente faz só um ano antes de ir para a F2, onde faz mais diferença fazer dois anos… Era uma oportunidade que, se a gente não abraçasse, talvez eu não teria nem a F3 mais. Eu concordo que é um passo grande, um carro com muito mais potência, muita coisa para aprender, mas era a oportunidade que eu tinha”, encerrou.

Petecof terá Ralph Boschung como companheiro de equipe em 2021. Além de Gianluca, Felipe Drugovich também representa o Brasil na Fórmula 2.

 

Com Grande Prêmio

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