Fale com a gente

Pitoco Ecoparque

Residencial de Cascavel é a 1ª obra de uma fábrica capaz de produzir 20 prédios de 15 andares a cada seis meses

Trata-se do maior projeto habitacional em curso no Estado do Paraná e da maior fábrica de prédios do planeta fora da Europa

Publicado

em

(Foto: Divulgação)

Uma cidade dentro da cidade, maior que 80% dos municípios do Oeste, Residencial Ecoparque é a 1ª obra de uma fábrica capaz de produzir 20 prédios de 15 andares a cada seis meses

Já existe uma cidade chamada Paranhos. Abriga 14 mil almas no vizinho Mato Grosso do Sul. Então o jeito será batizar a nova cidade que está nascendo na Porção Oeste de Cascavel como “Paranhos do Sul” ou “Paranhópolis”. Outra alternativa seria “São Simeão” ou “Dom Bonacin”. Os personagens citados estavam ao centro da apresentação, na última quarta-feira, do maior projeto habitacional em curso no Estado do Paraná e da maior fábrica de prédios do planeta fora da Europa: o Bairro Integrado Residencial Ecoparque.

Simeão é o Chico. Bonacin é seu sócio no Ecoparque. Paranhos dispensa apresentações (prefeito de Cascavel). O trio, acompanhado do presidente internacional da empresa alemã Vollert, Hans Vollert, recebeu a imprensa e lideranças empresariais na fábrica de prédios, localizada a 1,7 km da rodovia 277, atrás da revenda John Deere/Giombelli.

O termo “nova cidade” não está exagerado. Além da fábrica de prédios, cuja obra civil está praticamente concluída em seus 35 mil metros quadrados de área coberta, o local irá abrigar os primeiros 6 mil apartamentos do Ecoparque. Se a conta for pelo IBGE, com média aferida de três brasileiros em cada imóvel residencial, serão 18 mil moradores. É mais gente que 80% dos municípios da Amop e deixa o maior empreendimento de até então, o Riviera, no “chinelo”.

Mas não é de quantidade que se trata. É de qualidade que se fala. Embora oferte 50% das unidades a partir de inacreditáveis R$ 219 mil, o complexo fará caber em um boleto de condomínio de R$ 299 (para apartamentos de dois quartos) água, energia solar, telefone, internet de 500 mb, segurança monitorada 24 horas, IPTU, bosques, lago, jardins imensos e um sem número de outros benefícios só alcançados pela classe média alta nos condomínios fechados às margens do lago municipal de Cascavel.

“Só vi projetos assim em grandes metrópoles, como Dubai ou Bancoc”, testemunhou o alemão Hans Vollert, cuja empresa com quase 100 anos de tradição na locomotiva da Europa forneceu máquinas e transferiu tecnologia para a fábrica de prédios cascavelense.

Desembaraçados na alfândega de Paranaguá, os equipamentos estão a caminho de Cascavel em containers e caminhões adaptados para grandes volumes. Ao total, a dupla Simeão/Bonacin está injetando R$ 200 milhões naquela porção de terra adquirida junto à família Urio e que até ontem cultivava soja e milho. Ali nasce um complexo industrial que vai rodar 24 horas por dia. A fábrica poderá entregar até 20 prédios de 120 apartamentos a cada 180 dias em um raio de operacional de 300 km.

Por que Paranhópolis poderia ser um nome apropriado para a cidade? Ligado no 220 watts, o prefeito soube que Simeão tencionava implantar um grande projeto no Paraná. “Ele me convenceu de que o melhor lugar do Brasil para o Ecoparque é Cascavel”, disse o empreendedor.

Mesquita e espaço católico

Atendendo pedidos da comunidade árabe regional, liderada pelo agropecuarista Ibrahim Fayad e pelo cirurgião dentista Najib Hamaoui, o Ecoparque destinou espaço no projeto para a construção da primeira mesquita da região Oeste fora de Foz do Iguaçu. O empreendimento também doou 15 mil metros quadrados – valor estimado em R$ 15 milhões – para a Arquidiocese de Cascavel edificar um espaço à semelhança da Catedral de Salamanca, na Espanha, um dos principais pontos de turismo religioso da Europa.

Em tempo: líderes do Sinduscon Oeste, entidade que congrega os empresários da construção civil, Ricardo Lora e Ricardo Parzianello acompanharam a apresentação. Se ainda restam porteiras à concorrência na cidade, certamente elas não terão respaldo nos jovens líderes empresariais mencionados.

A fábrica de prédios brotando no meio da roça: o entorno terá 50 prédios de 15 andares com 6 mil apartamentos. Produção 24 horas por dia começa no segundo semestre deste ano. Abaixo, Paranhos e Chico Simeão apresentam o projeto para a imprensa local

A fábrica poderá entregar até 20 prédios de 120 apartamentos a cada 180 dias em um raio de operacional de 300 quilômetros

Por Jairo Eduardo. Ele é jornalista, editor do Pitoco e assina essa coluna semanalmente no Jornal O Presente

pitoco@pitoco.com.br

Copyright © 2017 O Presente