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Relatório de viagem de prefeitos será apresentado sábado

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Entre os dias 20 e 25 de setembro, os prefeitos Moacir Froehlich, de Marechal Cândido Rondon; José Carlos Schiavinato, de Toledo; e Luiz Ernesto Giacometti, de Palotina, além do presidente da Câmara de Toledo, Adelar Holzbach, estiveram na Itália e na Áustria, onde conhecerem sistemas modernos de tratamento de resíduos, que poderão ser implantados na região pelo Consórcio Intermunicipal do Lixo, que conta com a participação de sete municípios. O relatório da viagem será apresentado aos membros do consórcio no sábado (1º), às 08h30, no auditório da Prefeitura de Toledo.
Um dos sistemas que as autoridades conheceram realiza a incineração de diferentes tipos de lixo, cuja queima resulta na geração de energia elétrica. “No caso da Itália, metade da população de Milão envia o lixo para uma usina que produz 20 megawatts de energia, o que equivale mais ou menos à energia que será produzida pela usina que está sendo construída entre Toledo e Ouro Verde do Oeste. Já no caso da Áustria, em Viena, há uma usina no centro da cidade que produz, através da queima do lixo, o aquecimento das casas no rigoroso inverno daquela região, e no verão faz uma inversão”, comenta Froehlich.
Otimista, o prefeito rondonense explicou que os sete municípios que integram o Consórcio Intermunicipal do Lixo podem juntar de 250 a 300 toneladas de resíduos por dia. “Esse volume já viabiliza implantação de uma planta industrial não tão grande como vimos na Europa, mas semelhante. Os italianos têm interesse em investir no Brasil. O recurso é deles e a participação dos municípios seria pequena, ou seja, não teria um grande investimento em um primeiro momento. Os europeus estão vindo pela primeira vez investir no nosso país e quem sabe escolham a nossa região para fazer a primeira usina de produção de energia a partir do lixo urbano”, ponderou o mandatário.

No entendimento de Froehlich, o município rondonense se preocupa com a questão do lixo, mas nada impede que a cidade tenha, por meio do lixo urbano, uma produção de energia elétrica que possa ser vendida para a Copel.  

Viabilidade
Para o prefeito José Carlos Schiavinato, investimentos como estes são viáveis somente na forma de consórcio, como o proposto para a região, e que os custos se pagam ao longo dos anos, com a preservação do meio ambiente e maior qualidade de vida às pessoas. Para viabilizar o projeto, se aprovado pelo consórcio, as prefeituras terão que se ajustar às normas exigidas para a entrada de capital estrangeiro.
As informações obtidas durante a visita técnica serão detalhadas no sábado, durante o seminário. Além dos prefeitos que fazem parte do consórcio (Toledo, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Ouro Verde do Oeste, Nova Santa Rosa, Palotina e Quatro Pontes), foram convidados para participar do seminário os prefeitos de Cascavel, Tupãssi, Assis Chateaubriand e São Pedro do Iguaçu, secretários municipais de Meio Ambiente da região, vereadores locais e secretários municipais de Toledo.

Soluções
Além das unidades de tratamento de lixo, outras ideias consideradas relevantes pelas autoridades regionais foram percebidas durante a viagem. “Também olhamos para soluções urbanas relacionadas ao trânsito, transporte urbano que é um dos problemas que Rondon está enfrentando no momento, pois nenhuma empresa quer fazer o transporte na cidade porque é inviável, em vista das pessoas terem como se locomover e os idosos ainda têm o passe livre. Temos diversas ideias e com certeza a população vai perceber que vamos colocar elas em prática na medida em que os projetos de soluções vão sendo feitos”, comenta o prefeito rondonense.

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