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Poder Legislativo Troca de acusações

Clima “quente” deve tomar conta da sessão da Câmara desta quinta-feira

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(Foto: Montagem/O Presente)

O clima deve esquentar na sessão ordinária desta quinta-feira (07) da Câmara de Vereadores de Marechal Cândido Rondon, que começa às 18 horas, especialmente devido à troca de acusações feita pelos vereadores Josoé Pedralli e Nilson Hachmann.

Tudo começou na última quinta-feira (28), quando o vereador Pedralli protocolou denúncia contra Hachmann na 1ª e 2ª Promotorias de Marechal Rondon, no Gaeco de Foz do Iguaçu e também no próprio Poder Legislativo.

Na Casa de Leis, ele ingressou com um pedido de cassação do mandato do colega por quebra de decoro parlamentar.

De acordo com Josoé Pedralli, foram sete meses de trabalho investigatório que resultaram em um dossiê com 1,5 mil páginas.

Nesse dossiê o vereador Nilson Hachmann é acusado de supostamente criar empresas em nome de terceiros para firmar contratos com a prefeitura para a venda de materiais de construção e tintas, reformas em escolas e pedras irregulares.

Mensagens de WhatsApp, vídeos, áudios, procuração pública e documentos oficiais foram anexados à denúncia.

As duas empresas atualmente em atividade estariam no nome de um filho e de um funcionário de Nilson.

Segundo as denúncias, as empresas que venceram licitações públicas seriam de “fachada”, pois os endereços indicados são os mesmos de uma empresa do vereador Nilson, do ramo de comércio de tintas.

O vereador acusado não deixou por menos e disse que o vereador Pedralli é conhecido plantar discórdia e falsas denúncias por onde passa.

Ao defender-se, Nilson disse que em mais de 20 anos de serviços públicos prestados no município, seja como vereador ou secretário, jamais houve uma denúncia contra ele por desvio de recursos públicos. Ele colocou à disposição sua declaração de Imposto de Renda e seu extrato bancário.

Além desse embate, a Câmara de Vereadores de Marechal Rondon está trabalhando na sindicância que apura possíveis irregularidades praticadas pelo vereador Adelar Neumann, o qual continua preso na Penitenciária de Cascavel.

Ele é acusado de supostamente cobrar “mensalinho” de um servidor municipal indicado por ele para trabalhar na prefeitura.

 

Com Rádio Difusora/Portal Guaíra 

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